O intuito dessa publicação é trazer algumas curiosidades sobre Bitcoin, explorando algumas características desse Projeto de Código Aberto. O foco é falar do projeto das particularidades Bitcoin e de seu produto a moeda. Caso você seja iniciante, sugiro que leia as “Perguntas frequentes” do projeto, que no site oficial, tem inclusive em português do Brasil.
7 Confirmações que você ainda não estudou o suficiente sobre Bitcoin!
1ª – Nome do produto e projeto:
Bitcoin tem vários projetos forks e várias versões e Homônimos. Porém o nome do Artigo que Originou o projeto em 2008 descrevia como ele é o intitulava como:
Bitcoin: A peer to peer Electronic Cash System.
Porém a versão 0.3 foi publicada no sourceforge.net. Já no GitHub ainda é possível encontrar a versão um pouco mais novinha, digamos, com o nome de Bitcoin Core, só que na versão 0.10.
2ª – Origem do produto e do projeto:
Temos um ponto complicado de análise, mas o Bitcoin do Satashi Nakamoto foi idealizado num artigo em 2008, conforme curiosidade número 1, porém a versão Pré-Alfa foi disponibilizada apenas em 01/2009. Isso inclui iniciar a mineração do primeiro block da história do Bitcoin core, o Bloco Genesis.
3ª – O total de Bitcoin que será criado não são 21 milhões.
Aqui é uma área bem tênue, o erro é sutil mas para quem usará esta cripto moeda como capital é necessário saber que o total não são 21 milhões exatamente, mas um pouco menos, na verdade isso é um valor arredondado para cima o valor exato é: ( 2099999997690000 Satoshis ).
4ª – O software do Bitcoin possui quase 10 anos de vida. Isso quer dizer que já é estável?
Ainda não. Assim, como qualquer software BETA não é suficientemente estável como a própria nomenclatura das versões diz isso. Porém a atual é a v0.22.0. Outro ponto interessante, é que essa não é a única versão disponível para download utilizando a mesma rede.
No entanto, além das versões em produção temos a versão FUTURE ou seja ALFA do projeto Bitcoin core, assim como a versão SID do Debian, ela nunca será lançada mas são onde estão as novidades mais quentes do projeto.
5ª – O bitcoin funciona apenas na internet então se desligarmos o acesso a ela, a rede acabaria?
Isso seria o padrão para tudo online certo? Porém no caso do Bitcoin para a salvação da humanidade, a empresa Blockstream tem um grupo de satélites em órbita da terra, fornecendo o mesmo serviço que o Blockchain.info, mas usando antenas via satélite.
6ª – Falhas teóricas não são falhas reais.
Então toda vez que alguém disser, curvas elípticas são vulneráveis ao ataque A ou B, isso pode ser factual, mas ao mesmo tempo, atrelar apenas à criptografia como segurança é um erro. A rede do Bitcoin se autorregula para não ficar vulnerável a ataques externos e internos, e devido a isso, ela NUNCA foi invadida.
Falar de Computação quântica ou mesmo falhas no algoritmo Sha e/ou na rede p2p.
São pontos a serem considerados, mas quantos desses pontos são realmente relevantes? O vetor de ataque existe?
Diferente da maioria das cripto moedas, o Bitcoin tem um local específico para lidar com falhas: a Common Vulnerabilities and Exposures (CVEs) nesta página é informado qual pacote e versão está vulnerável, qual tipo de falha, que tipo de ataque ele faz e qual é a severidade da mesma.
Então toda vez que alguém disser que o Bitcoin está vulnerável a computação quântica ou “Super Asic Boost”, apenas pergunte qual parte do Bitcoin-cli está vulnerável e qual versão foi testada essa suposta falha.
7ª – Bitcoin é uma tecnologia nova
Não! Todas as tecnologias que compõem a moeda do projeto Bitcoin, com exceção da bittorrent (RFC 5694) que teve sua especificação em 2009, são todas do século XX como hashcat(1992), Secure Hash Algorithms – Sha(1993), Árvore Merkle(1979) e a Rede p2p(1999).
Conclusão: Espero que esta postagem tenha aguçado a sua vontade de aprender mais sobre o projeto.
