A repressão do Google aumenta probabilidade de usuários usarem um bloqueador de anúncios no YouTube

Repressão de bloqueadores de anúncios do YouTube só aumenta o uso

O Google decidiu reprimir o uso de bloqueadores de anúncios no YouTube, mas isso não está fazendo com que os usuários parem de usá-los. Essa repressão do Google, na verdade está aumentando a probabilidade de usuários usarem um bloqueador de anúncios no serviço de streaming da empresa.

Pesquisa com usuários do YouTube sobre uso de bloqueadores de anúncios

O site de segurança e privacidade de dados All About Cookies (Via:Android Authority) entrevistou 1.000 usuários do YouTube. Nessa pesquisa, os usuários puderam selecionar várias opções em uma lista de seis opções que incluía: É mais provável que eu queira usar um bloqueador de anúncios; Provavelmente passarei menos tempo no YouTube; Procurarei alternativas sem anúncios para o YouTube; É mais provável que eu pague pelo YouTube Premium; É menos provável que eu tente usar um bloqueador de anúncios; Sem alteração.

O meio de comunicação descobriu que a repressão aumentou a probabilidade de 22% dos usuários usarem um bloqueador de anúncios. Constatou também que 16% dos usuários planejam passar menos tempo na plataforma, enquanto 15% buscam alternativas para substituir o site.

De acordo com a pesquisa, apenas 12% disseram que as medidas do YouTube aumentaram a probabilidade de eles adquirirem uma assinatura do YouTube Premium. Ao mesmo tempo, 11% disseram que a repressão os desencorajou de usar um bloqueador de anúncios. No entanto, 44% disseram que a repressão não mudará a forma como usam o YouTube atualmente. Pelo visto, a repressão estão modificando a forma como alguns usuários utilizam o serviço de streaming.

Mais resultados da pesquisa

Quando o assunto é o YouTube Premium, a maioria das pessoas entrevistadas disse que não estaria disposta a pagar por uma experiência no YouTube sem anúncios. No entanto, esse não é o caso de todos, pois alguns estavam dispostos a pagar determinadas quantias. Parece que 23% estavam dispostos a pagar o valor de US$ 5 (cerca de R$ 24,36) ou menos pelo serviço, 14% estavam dispostos a pagar US$ 10 (cerca de R$ 48,71) ou menos, 9% estavam dispostos a pagar US$ 20 (cerca de R$ 97,42) ou menos e 2% estavam dispostos a pagar US$ 20 ou mais.

De acordo com a pesquisa, aparentemente, as pessoas estão dispostas a se esforçar para procurar um bloqueador de anúncios melhor que possa escapar da proibição do YouTube. Algumas pessoas estão até dispostas a pagar por esse bloqueador de anúncios mais avançado. Vamos ver onde tudo isso ainda vai dar.

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Jardeson é Mestre em Tecnologia Agroalimentar e Licenciado em Ciências Agrária pela Universidade Federal da Paraíba. Entusiasta no mundo tecnológico, gosta de arquitetura e design gráfico. Economia, tecnologia e atualidade são focos de suas leituras diárias. Acredita que seu dia pode ser salvo por um vídeo engraçado.
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