A mais recente atualização beta do Android 16 trouxe uma melhoria significativa para os usuários de dispositivos Pixel: o Terminal Linux agora pode usar o espaço de armazenamento total do dispositivo, sem a restrição anterior de 16 GB. Este recurso faz parte do esforço do Google para tornar os celulares Pixel mais poderosos, quase como PCs portáteis, ao integrar o Linux diretamente no sistema Android.
Android 16 libera mais armazenamento para o Terminal Linux nos dispositivos Pixel
Como funciona o Terminal Linux no Android 16?
Com a atualização, os usuários podem executar uma versão completa do Debian, uma das distribuições Linux mais populares, dentro de uma máquina virtual no dispositivo. Isso permite que programas e aplicativos Linux sejam executados ao lado dos aplicativos Android, ampliando ainda mais a funcionalidade do celular. Antes da atualização, a máquina virtual (VM) estava limitada a 16 GB de armazenamento, o que impedia o uso de programas mais pesados ou a instalação de muitos arquivos. Agora, no entanto, o Android 16 Beta 4 remove essa limitação, permitindo que a VM Linux utilize o espaço restante do armazenamento do dispositivo.
Novidades no armazenamento da VM Linux
O Google ajustou o controle de armazenamento do Terminal Linux, desativando o controle deslizante de redimensionamento de disco. Em versões anteriores, os usuários precisavam ajustar manualmente o espaço disponível para a VM. Agora, a máquina virtual pode ocupar o espaço restante do dispositivo, deixando 1 GB livre para evitar que o armazenamento fique completamente cheio. Em testes realizados com o Google Pixel 9 Pro, a capacidade de armazenamento do Linux Terminal foi expandida para 42,3 GB, proporcionando uma experiência mais fluida e rápida.
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O papel do Terminal Linux no futuro do Android
Embora o Terminal Linux no Android 16 permita a execução de ambientes Linux completos, o Google reforça que o objetivo do recurso não é substituir o modo desktop tradicional do Android. Em vez disso, ele visa integrar aplicativos Linux com os aplicativos Android, criando uma experiência híbrida e mais robusta para os usuários. O Google está desenvolvendo rapidamente esse recurso, reconhecendo seu potencial no ecossistema Android e em sua possível migração para uma versão mais integrada com o Chrome OS.
À medida que o Terminal Linux se desenvolve, será interessante observar como os usuários aproveitam ao máximo essas novas funcionalidades, transformando seus dispositivos Pixel em ferramentas poderosas para produtividade e além.
