Apple enfrenta mais um processo por ter coletado dados de usuários

A empresa pode ter que pagar caro aos usuários

Coletar dados dos usuários pode levar as empresas a enfrentarem longas batalhas judiciais. Como a Apple, por exemplo, que está enfrentando um terceiro processo de ação coletiva em Nova York sobre a coleta de dados em seus iPhones.

Apesar das próprias configurações de privacidade da Apple, ela está coletando dados analíticos sobre como os usuários usam seus telefones, revelando potencialmente informações confidenciais, como orientação sexual e crenças religiosas.

De acordo com o processo, esta coleta de dados viola os direitos de privacidade dos usuários e vai contra a própria política declarada da Apple de respeitar a capacidade dos usuários de controlar seus dados pessoais.

Processo de Nova York pede indenização de US$ 5 milhões (quase R$ 26 mi) à Apple por coleta de dados do iPhone

A Apple enfrenta um terceiro processo de ação coletiva em Nova York sobre a coleta de dados em seus iPhones. O processo diz que, mesmo sob as próprias configurações de privacidade da empresa, a Apple coleta dados analíticos sobre como os usuários usam seus iPhones.

O texto do terceiro processo é quase idêntico ao segundo, de acordo com o levantado pelo Gizmochina. Paul Whalen, o advogado que processou a Apple no caso de Nova York, disse que não foi um caso ilícito inadvertido, mas que a Apple conscientemente prometeu uma coisa e fez exatamente o oposto.

A coleta de dados

Essa coleta de dados, que inclui informações detalhadas em tempo real sobre tudo o que os usuários fazem em determinados aplicativos, como App Store, Apple Music, Apple TV e Stocks, pode gerar sérias preocupações com a privacidade. Por exemplo, pesquisas e downloads de aplicativos específicos na App Store podem revelar informações sobre a orientação sexual, religião ou até mesmo questões delicadas de saúde de um usuário.

Além disso, os dados são transferidos por meio de um número de identificação permanente vinculado a uma conta do iCloud, vinculando os dados ao nome, endereço de e-mail e número de telefone do usuário.

A Apple não respondeu a nenhuma pergunta da mídia sobre o problema desde que o Gizmodo (Via: Gizmochina) o divulgou pela primeira vez em novembro, apesar dos repetidos pedidos.

A política de privacidade da empresa afirma que eles respeitam a capacidade dos usuários de conhecer, acessar, corrigir, transmitir, limitar, processar e excluir seus dados pessoais, mas isso não parece ser o caso quando se trata de restringir o processamento de dados no iPhone.

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Jardeson é Mestre em Tecnologia Agroalimentar e Licenciado em Ciências Agrária pela Universidade Federal da Paraíba. Entusiasta no mundo tecnológico, gosta de arquitetura e design gráfico. Economia, tecnologia e atualidade são focos de suas leituras diárias. Acredita que seu dia pode ser salvo por um vídeo engraçado.
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