A Apple, uma das maiores empresas de tecnologia do mundo, está sentindo o impacto das novas tarifas de importação anunciadas recentemente. Como resultado, suas ações (AAPL) registraram uma queda significativa na abertura do mercado, atingindo quase 10% de desvalorização.
Apple enfrenta queda de quase 10% nas ações após novas tarifas de importação

Impacto das tarifas no desempenho da Apple
Apesar de seu crescimento expressivo no setor de serviços, a Apple ainda depende fortemente das vendas de hardware, como iPhones, iPads, Macs, Apple Watches e AirPods. Esses produtos, projetados na Califórnia, são amplamente fabricados em países como China, Índia e Vietnã, locais que foram diretamente impactados pelas novas tarifas.
As recentes políticas comerciais impuseram taxas mais altas sobre importações, afetando diretamente a cadeia de suprimentos da Apple. Essa mudança fez com que investidores reagissem de forma negativa, levando à liquidação de ações da empresa e aumentando a volatilidade no mercado.
Reação do mercado financeiro
Durante o pregão fora do horário regular (after-market), as ações da Apple já haviam recuado 7%, fechando a US$ 223 e caindo para US$ 207 nas negociações subsequentes. Com a abertura do mercado, a queda se intensificou, chegando inicialmente a 8% e, em seguida, aproximando-se de uma desvalorização de 10%, com a AAPL sendo negociada a cerca de US$ 203.
Expectativas futuras e incertezas
Ainda não está claro se a administração dos EUA concederá isenções tarifárias para a Apple, como ocorreu anteriormente. No passado, a empresa foi poupada de algumas tarifas mais severas para evitar que concorrentes estrangeiros, como a Samsung, tivessem uma vantagem competitiva.
Até o momento, Wall Street parece estar cética quanto ao futuro da Apple diante dessas novas medidas. Uma das principais questões levantadas é se a empresa repassará o aumento dos custos aos consumidores, elevando os preços de seus dispositivos para compensar as tarifas.