iPhone 17 decepciona com chip A18 e 8 GB de RAM

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Jardeson Márcio
Jardeson é Jornalista, Mestre em Tecnologia Agroalimentar e Licenciado em Ciências Agrária pela Universidade Federal da Paraíba. Entusiasta no mundo tecnológico, gosta de arquitetura e design...

O iPhone 17 já começa a atrair olhares — mas não pelos motivos que a Apple gostaria. Apesar da expectativa por avanços relevantes, novos rumores indicam que o próximo modelo base da linha trará pouquíssimas melhorias em relação ao iPhone 16. A palavra-chave de foco deste artigo é iPhone 17, refletindo o centro da controvérsia técnica e estratégica.

iPhone 17 decepciona ao manter chip A18 e 8 GB de RAM

iPhone 17
Imagem: 9to5Mac

Um salto de tela, mas nada mais?

Rumores anteriores sugeriram que o iPhone 17 teria uma tela de 6,3 polegadas — uma elevação notável frente às 6,1″ do iPhone 16 —, aproximando-se do tamanho dos modelos Pro. Essa mudança foi inicialmente bem recebida, sugerindo um possível reposicionamento da Apple para tornar a versão base mais atrativa.

Entretanto, uma nova nota do analista Jeff Pu, da GF Securities, esfriou o entusiasmo ao revelar que o iPhone 17 manterá o mesmo chip A18 do iPhone 16 e os mesmos 8 GB de RAM. Isso contrasta fortemente com os outros três modelos da série (Air, Pro e Pro Max), que devem contar com o novo chip A19 e 12 GB de RAM.

Estratégia de diferenciação da Apple

A decisão de manter o iPhone 17 com hardware semelhante ao seu antecessor sugere uma movimentação estratégica da Apple. Ao limitar os avanços do modelo base, a empresa parece querer direcionar os consumidores para os modelos superiores, mais caros e lucrativos.

Essa abordagem de segmentação não é nova. A Apple historicamente limita recursos de hardware em modelos mais acessíveis como forma de preservar uma hierarquia clara dentro da sua linha de produtos. No entanto, a ausência de um upgrade significativo pode acabar afastando consumidores que esperavam mais inovação pelo valor investido.

Um padrão recente de “reciclagem” de hardware?

O uso de chipsets defasados em modelos novos não é inédito. A Apple adotou essa prática em versões anteriores, como nos modelos não-Pro da série iPhone 14 e iPhone 15, que também mantiveram chips do ano anterior. No entanto, a expectativa era de que essa estratégia fosse revista com a chegada da nova geração.

A ausência de melhorias na memória RAM também chama atenção. Apesar de ter havido rumores indicando que o iPhone 17 poderia receber um upgrade de RAM para 12 GB, essa possibilidade parece ter sido descartada — reforçando a ideia de que o modelo será apenas uma versão levemente maior do iPhone 16.

Impacto no consumidor e nas vendas

Do ponto de vista do consumidor, o iPhone 17 poderá ser percebido como uma atualização morna, que não justifica o investimento, especialmente considerando que modelos mais antigos ainda oferecem desempenho semelhante. Para a Apple, isso pode representar uma queda nas vendas do modelo base — um movimento talvez planejado para concentrar a demanda nos modelos premium.

Expectativas para o futuro

Se os rumores se confirmarem, o iPhone 17 marcará uma continuidade na tendência da Apple de diferenciar drasticamente seus modelos, mesmo que isso implique limitar artificialmente a evolução tecnológica nas versões mais acessíveis. A prática, embora eficaz para margens de lucro, pode gerar frustração entre usuários mais atentos ao custo-benefício.

É possível que a Apple esteja preparando inovações mais substanciais para a linha iPhone 18, talvez com foco em inteligência artificial embarcada, integração com o ecossistema Apple Intelligence e avanços em baterias ou câmeras. Até lá, o público pode acabar postergando a troca de aparelho ou optando diretamente pelos modelos Pro.

Conclusão

O iPhone 17 promete ser uma atualização tímida, marcada por uma mudança estética (maior tela) sem equivalência em desempenho. A decisão de manter o chip A18 e 8 GB de RAM sugere um movimento calculado da Apple para destacar seus modelos premium, mas pode desagradar uma parcela significativa do público que esperava avanços mais sólidos.

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