Na última década, os muitos avanços alcançados no campo da IA (Inteligência Artificial) e robótica conquistaram o interesse do público por filmes e documentários que abrangem esse tipo de temática. Inclusive, até mesmo os mais “nerds” e as pessoas de fora do campo tecnológico, porém, impactados pela dimensão das mudanças que estão por vir. E onde há demanda do público, geralmente há uma oferta dos produtores de conteúdo. E não apenas o cinema de ficção científica foi inspirado pela IA e robótica: os criadores de documentários também tentaram relatar na tela tópicos bem interessantes.
Os 7 documentários sobre IA e robótica
A lista abaixo está classificada por ano de lançamento:
Plug & Pray (2010)
À medida que a tecnologia eletrônica se torna mais sofisticada, alguns inventores acreditam que estamos no caminho de cruzar os limites finais da inteligência humana e criar dispositivos robóticos que podem imitar os pensamentos e as ações dos seres humanos.
No entanto, a que distância estamos da criação de robôs que podem agir independentemente das pessoas que os criaram? E quais são as vantagens e os problemas que resultariam dessa tecnologia?
O cineasta Jens Schanze entrevista algumas das principais figuras da robótica e inteligência artificial no documentário Plug and Pray, que explora a mecânica e a ética envolvidas neste admirável mundo novo da ciência.
Os assuntos de Schanze variam de Hiroshi Ishiguro, que criou um robô que não apenas se parece com ele, mas pode copiar sua fala e movimentos, a Joseph Weizenbaum, um dos primeiros defensores da inteligência artificial que agora acredita que a tecnologia está nos levando a direções perigosas e sem sentido.
O futurista Raymond Kurzweil também é um dos principais protagonistas deste documentário.
Humans Need Not Apply (2014)
O vídeo enfoca o tópico da crescente utilidade dos robôs na sociedade humana, discutindo como a automação levará a um futuro em que o trabalho humano não será mais necessário.
Desde o início, é feita uma analogia descrevendo como os humanos deslocaram os cavalos de seus empregos (criando músculos mecânicos, como automóveis), descartando o argumento de que os humanos sempre encontrarão novos trabalhos, visto que os cavalos não são tão usados agora.
Essa analogia termina conectando a criação de mentes mecânicas, ou “trabalho cerebral”, levando os robôs a expulsar os seres humanos de suas ocupações. Gray também discute como a economia é a força por trás de um futuro baseado na automação.
Além disso, o espectador é lembrado de que o vídeo não está discutindo ou retratando um futuro baseado em ficção científica, usando exemplos como Baxter, carros autônomos (referidos como automóveis no vídeo) e Watson da IBM.
Roboticize Me (2015)
Imagine seu próprio gêmeo idêntico robótico. Que tal um robô que trabalha com trabalho doméstico – ou se aconchega ao seu lado? Interessado? Intrigado? Bem, não é muito longe. Uma revolução robótica está sobre nós. E é garantido que mudará a maneira como nos vemos. Os robôs se tornaram nossos colegas, até nossos companheiros. Alguns parecem animais ou brinquedos. Mas outros se parecem perturbadoramente conosco.
Todos eles foram desenvolvidos para agir como nós, sentir e pensar como nós. Por quê? O que está motivando nossa necessidade de desenvolver máquinas inteligentes e emocionais? Roboticize Me é uma exploração provocativa, inteligente e muitas vezes divertida neste universo emergente. E é provavelmente o primeiro documentário já organizado por um robô.
O ator cômico vencedor do prêmio de tela canadense Peter Keleghan – com seu companheiro RoboThespian – nos leva em uma viagem por um novo e selvagem mundo da robótica.
Lo and Behold: Reveries of the Connected World (2016)
Herzog narra sobre imagens da Universidade da Califórnia em Los Angeles, “o berço da Internet”, e chega ao primeiro equipamento de Internet já instalado. A partir daqui, o documentário explora as oportunidades benéficas que a Internet ofereceu aos seres humanos. Herzog entrevista uma família que foi assediada online após a morte de sua filha. Eles expressam sua dor.
Um instituto onde nenhum equipamento eletrônico é permitido dentro de um raio de 5 km é examinado e a sociedade das pessoas que vivem nessa área expressa sua experiência. Eventualmente, o filme chega a um grupo de pessoas que sofrem de uma condição de sensibilidade ao eletromagnetismo que, relutantemente, tem que viver nessa área. Então o filme trata de Elon Musk e sua missão de enviar humanos a Marte.
No final do documentário, Herzog coloca a pergunta a vários entrevistados: “A Internet pode sonhar consigo mesma?” Finalmente terminando com uma grande festa na internet e depois os policiais digitais são chamados.
Open Source Stories: Road to AI (2017)
Este é um capítulo da curta série de documentários ‘Open Source Stories‘, produzida pela empresa de software Red Hat, uma das mais bem-sucedidas do mundo ‘open source’ e proprietária da distribuição GNU/Linux com o mesmo nome. O documentário tenta apresentar uma revisão do estado atual da indústria de veículos autônomos, destacando o papel que o código aberto poderia ter em sua evolução futura.
Para o documentário, veremos o desfile de François Chollet (criador do quadro de aprendizado profundo de Keras), Maru Cummings (uma das primeiras mulheres que serviu como piloto de combate nos EUA, que se tornou chefe do Laboratório de Robótica da Univ Duke) ou Karl Iagnemma (fundador da nuTonomy, uma startup especializada em direção autônoma urbana).
AlphaGo (2017)
Com mais configurações de tabuleiro do que átomos no universo, o antigo jogo chinês de ‘Go’ há muito tempo é considerado um grande desafio para a inteligência artificial. Em 9 de março de 2016, os mundos de Go e inteligência artificial colidiram na Coréia do Sul para uma extraordinária competição dos melhores jogos de cinco jogos, cunhada The Google DeepMind Challenge Match.
Centenas de milhões de pessoas em todo o mundo assistiram como um lendário mestre Go enfrentou um desafiante de IA não comprovado pela primeira vez na história. AlphaGo narra uma jornada dos corredores de Cambridge, pelas ruas de Bordeaux, passando pelos terminais de codificação do DeepMind em Londres e, finalmente, até o torneio de sete dias em Seul.
À medida que o drama se desenrola, surgem mais perguntas: O que a inteligência artificial pode revelar sobre um jogo de 3000 anos? O que isso pode nos ensinar sobre a humanidade?
Do You Trust This Computer? (2018)
A ficção científica há muito tempo antecipa o aumento da inteligência das máquinas. Hoje, uma nova geração de computadores de autoaprendizagem começou a remodelar todos os aspectos de nossas vidas. Quantidades incompreensíveis de dados estão sendo criadas, interpretadas e devolvidas a nós em um tsunami de aplicativos, assistentes pessoais, dispositivos inteligentes e anúncios direcionados.
Praticamente todos os setores do mundo estão passando por essa transformação, da automação de tarefas, a diagnósticos médicos e até operações militares. Você confia neste computador? Explora as promessas e perigos de nossa nova era. A IA dará início a uma era de potencial sem precedentes ou será nossa invenção final?
Conclusão
Pessoalmente, gosto muito de documentários porque sempre acabo aprendendo com o rico conteúdo que é abordado e, quando se trata de assuntos sobre IA, robótica ou algum outro do campo tecnológico, pronto [rs].
Em suma, são trabalhos bem produzidos para você aprender sobre os temas.
Fonte: DocuWiki / Rotten Tomatoes / Wikipedia / Xataka
