Plataformas digitais amplamente utilizadas, como Amazon, Amazon Music e Audible, enfrentam um aumento significativo de listagens fraudulentas. Esses conteúdos promovem esquemas de “forex trading”, canais do Telegram e links para sites ilegais de pirataria de software, conhecidos como “warez”.
Amazon e Audible enfrentam desafios com spam e conteúdos maliciosos
Recentemente, foi identificado que algumas listagens nessas plataformas utilizam técnicas de SEO poisoning para melhorar a visibilidade de domínios suspeitos. Por exemplo, anúncios em Amazon Music vinculavam a “software cracks” e serviços de “bot trading”, enquanto “episódios” de podcasts apresentavam duração de zero segundos, indicando a inexistência de conteúdo legítimo.
Casos ligados a EliteMarketMovers
Um padrão comum nesses spams é a promoção do “EliteMarketMovers”, uma suposta plataforma de negociação que redireciona os usuários para canais no Telegram e YouTube. Embora o site oficial do EliteMarketMovers esteja atualmente fora do ar, arquivos mostram que ele oferecia produtos de “robôs de forex” e “pares de negociação”. No entanto, não há evidências de que seja uma entidade regulamentada ou confiável.
Abuse de plataformas de podcasts
O problema não está restrito ao ecossistema Amazon. Serviços de distribuição de podcasts, como o Firstory, também foram citados como vetores de propagação desses conteúdos maliciosos. Esses spammers utilizam plataformas para inundar serviços de streaming, como Spotify e Amazon, com descrições enganosas e links para domínios perigosos.
Esforços para conter o spam
Empresas como Firstory estão tomando medidas para mitigar os problemas. Essas ações incluem filtros de conteúdo, bloqueio de e-mails suspeitos e colaboração com plataformas de streaming para identificar e remover conteúdos impróprios. Apesar disso, o desafio de controlar spam em larga escala permanece.
Conclusão
A explosão de spam em plataformas de conteúdo digital como Amazon e Audible destaca a necessidade urgente de reforçar medidas de segurança e moderação. Para usuários, o alerta é claro: desconfiar de links externos e ofertas que pareçam boas demais para ser verdade.