Com o Halving, Bitcoin pode ser o investimento do momento

As previsões de um novo aumento extremo dos valores do Bitcoin estão aumentando. Cada
vez mais, especialistas e traders indicam que a criptomoeda terá o mesmo papel e relevância
que o ouro. Faltando poucas semanas para o halving, as justificativas aumentam.

O que é o halving e como ele impacta o preço da Bitcoin?

Quem conhece Bitcoins já deve ter ouvido falar sobre a mineração da moeda. Computadores super potentes auxiliam no processamento das transferências em blocos, recebendo Bitcoins em troca. A cada quatro anos, o valor pago por bloco minerado é cortado pela metade.

Esse corte é o halving, e o terceiro está previsto para 12 de maio de 2020. Se menos criptomoedas serão conseguidas, a noção de que a oferta diminuirá impacta diretamente o preço do Bitcoin. Com menos moedas entrando no mercado, o preço aumentará conforme investidores que realizam trade de Bitcoin fizerem suas transações.

Por que o Bitcoin está sendo considerado uma boa alternativa?

Estamos passando por uma crise inédita, que está afetando todos os tipos de investimentos. Há casos negativos, como o reflexo de possíveis crises econômicas na bolsa de valores. Por outro lado, ativos seguros como o ouro estão se valorizando – mas e o Bitcoin?

Com a alta volatilidade e a negociação ininterrupta, a criptomoeda costumava ser considerada o oposto do ouro. Porém, em um mundo onde o futuro já incerto pode trazer ainda mais surpresas desagradáveis, torna-se uma arma.

Conforme a oferta diminui, a tendência do Bitcoin, segundo os especialistas, é a manutenção do preço. Isso ocorreria pelo sistema de inflação controlada, resultado da diminuição da oferta de novas moedas.

Trata-se de um ativo completamente livre, até o momento, de influência de entidades governamentais. Então, a criptomoeda seria um ativo que ofereceria proteção contra os riscos do mercado.

Como a criptomoeda tem se comportado frente a outras opções?

Pensando na manutenção e ganho de valor, podemos fazer um pequeno comparativo entre o Bitcoin e outros ativos. Alguns ativos que sempre estão em discussão incluem:

  • Ações e fundos de ações
  • Fundos imobiliários
  • Ouro

A queda da bolsa de valores, por exemplo, não é surpresa para quem acompanha o mercado financeiro.

Atitudes como injeção de dinheiro na economia e desenvolvimento de vacinas têm dado fôlego às ações e fundos. No entanto, projeções para a bolsa estão sendo revisadas e tornando-se menores com o tempo.

Com pequenas variações, o ouro tem aos poucos escalado o gráfico de valorização. Quem se protegeu no início ou antes da crise, definitivamente já conta com um bom retorno. Ao mesmo tempo, a imprevisibilidade do futuro mantém o ativo como um dos favoritos.

O Bitcoin, por sua vez, experimentou uma queda considerável com o agravamento da crise. No entanto, não foi devido a especulações de regulamentação ou alguma notícia relacionada. Por isso, conforme ficou claro o papel da criptomoeda na situação atual, tornou a subir.

Agora, está quase em patamares que experimentou em diferentes períodos de 2019 para cá. Essa especulação atual deixa em dúvida os investidores: será que em poucos dias deixará esses patamares baixos para sempre?

O que fazer: investir em Bitcoin é uma boa oportunidade?

Não realizaremos qualquer recomendação de compra, mas é válido destacar a informação do início do artigo. Trata-se, sem sombra de dúvidas, de um momento importante para o Bitcoin. A diminuição da oferta de novas moedas pela metade, no patamar atual, ainda é muito relevante.

Se a expectativa dos especialistas se confirmar, o Bitcoin tenderá a se valorizar e a diminuir a volatidade. Por consequência, esses valores baixos dificilmente se concretizarão no futuro. Em uma nova crise, sendo um ativo menos volátil e por conseguinte mais seguro, a criptomoeda não deverá amargar perdas.

Assim, um investidor arrojado muito provavelmente já terá o Bitcoin em sua carteira. Por outro lado, um conservador, que provavelmente não pratica o trading de Bitcoin, terá um percentual de segurança.

Dificilmente veremos perdas repetidas no Bitcoin, então já se pode dizer que ele pode ser parte de uma carteira conservadora. Se realmente fará par com o ouro em uma carteira resiliente e anticrise, precisamos aguardar o futuro.

Por isso falamos em estar participando ao menos com um pequeno percentual da carteira. Afinal, caso se concretize, poderá ser tarde para conseguir aproveitar o aumento do preço da criptomoeda – talvez em direção ao recorde.

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