Como excluir arquivos no Linux usando o comando rm no Terminal

Emanuel Negromonte
3 minutos de leitura

Hoje nós vamos ver como excluir arquivos no Linux usando o comando rm, o comando é bem conhecido por muitos, em especial quando há aquela velha trava do dpkg, e precisamos executar alguns comandos cuja trava deve ser removida, mas isso é outra história.

O bom de usar o arquivo rm para excluir os arquivos no Linux, dar-se pelo fato de que se você é meio desatencioso, e se por acaso apagar o que não deve, o rm permite que recuperemos o arquivo excluído acidentalmente. O que já não ocorre com o comando shred, ao utilizá-lo, será bem difícil recuperar quais quer arquivo excluído do Linux com ele.

Conhecendo o comando rm

O comando rm é muito simples, confira duas opções que podem ser interessantes, a primeira é o comando para remover arquivos e a segunda opção é remover diretórios.

Usando apenas rm você vai remover apenas o arquivo, veja um exemplo:

Terminal
rm /home/emanuel/Documentos/xpto.pdf

Usando o rmdir a pasta será excluída, confira o exemplo:

Terminal
rmdir /home/emanuel/backup2017/

Acima vimos o básico do básico. Mas o comando rm possui opções que podem ser utilizadas, e são elas:

Existem seis opções de comando rm

-f – exclui arquivos somente leitura sem qualquer confirmação.

-i – Solicita confirmação antes de excluir todos os arquivos.
Se você usar as opções -f e -i para o comando rm, então aquela que aparece por último no formato de comando (no terminal) é usada pelo rm.

-q – Desativa todas as mensagens de aviso.

-R ou -r – Exclui o diretório e os arquivos na direção recursiva, o diretório especificado junto com seu subdiretório e arquivos.

-v – Exibe os nomes dos arquivos no terminal que está sendo excluído.

-I – Exibe mensagem quando você está excluindo mais de 3 arquivos por vez.

Você nunca deve usar o comando rm junto com o sudo no seguinte formato:

Terminal
sudo rm -R /, rm -f / *
Terminal
sudo rm -r /

Assim, os comandos sudo rm -R /, rm -f / * ou sudo rm -r / servem para apagar todos os arquivos e dados no diretório raiz e em todos os volumes montados. E por fim, a quebra total e irrecuperável do sistema. Muito cuidado com este comando.

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Fundador do SempreUPdate. Acredita no poder do trabalho colaborativo, no GNU/Linux, Software livre e código aberto. É possível tornar tudo mais simples quando trabalhamos juntos, e tudo mais difícil quando nos separamos.