Como foram evoluindo os computadores no mercado automotivo

No mundo dos automóveis, a cada ano que passa os sistemas neles evoluem graças ao avanço da tecnologia. Para se ter uma ideia, os carros modernos, como o Honda CRV, possuem até 50 microprocessadores. E muitos desses microprocessadores realmente facilitam a vida no seu carro e a sua manutenção.

Até o final da década de 60, todos os motores de carros eram fabricados com design simples e algumas partes, como os distribuidores, com controle mecânico. Começando os anos 70, surgiram as leis em relação às emissões de um veículo e a crise petroleira de 1973 – 1974 acabou demonstrando que a economia de combustível era mais importante que um motor grande e poderoso.

Não é possível falar agora de um Honda CRV usado, porque estamos falando de veículos de outras décadas, quando a maioria dos carros eram alimentados pelos carburadores. Não eram muitos os carros que possuíam injeção mecânica de combustível, portanto a necessidade de um computador de bordo foi evoluindo muito devagar.

Na década de 70 não havia possibilidade de colocar um computador de bordo por causa das necessidades físicas que isso implicava. Só depois de outros dez anos é que conseguiram fazer um microchip o suficientemente pequeno.

Naquela época, as montadoras de carros começaram a colocar painéis pequenos para poder controlar o tempo e a chispa de ignição. Na década de 80, diversos fabricantes usaram carburadores controlados pelo computador através de um microchip. A partir desse tempo, a indústria automotiva mudou para o uso do computador a bordo.

Já na década de 90 o computador de bordo adquiriu maior responsabilidade, porque não é só usado para processar a mistura de combustível e tempo, mas também para controlar diversos processos elétricos do carro.

No começo deste século o computador de bordo ganhou protagonismo. Ele controla o sistema de navegação, controla a temperatura, as comunicações e os dispositivos de entretenimento. Sem dúvida alguma, tanto em um carro RCV como em qualquer outro veículo, o computador é a parte mais importante do sistema elétrico do carro!

Como será o carro do futuro

Com certeza é possível dizer que no futuro, os veículos serão computadores com pneus! As empresas fabricantes de softwares serão donas absolutas do setor automotivo no futuro.

Hoje em dia, quem compra uma CRV usada ou um carro 0 km, normalmente irá dirigir o veículo durante cinco a sete anos, momento em que irá troca-lo por um veículo novo. Mas segundo alguns especialistas em softwares, é possível que no futuro as pessoas troquem de carro a cada três meses.

Esses especialistas afirmam que os motoristas conseguirão novas funções através de atualizações de software, exatamente como hoje em dia as pessoas fazem com os smartphones e notebooks. O carro do futuro será elétrico e inteligente em termos de direção automatizada pelo fato de poder se conectar à internet.

Os carros de hoje possuem um mosaico de dezenas de unidades de controle eletrônico tanto seja para o ar condicionado ou para o motor. Já no futuro, essas mesmas unidades de controle serão combinadas em computadores conhecidos como controladores de domínio. Ou seja, o computador será o autêntico cérebro do carro!

Com a rede 5G funcionando perfeitamente, o software poderá ser atualizado com uma boa periodicidade desde a nuvem. Isso poderá ser feito através de um chip, assim como é feito hoje com os smartphones. E o bom disso tudo é que não é preciso visitar uma oficina mecânica para isso!

No futuro, as marcas automotivas deverão fazer mudanças importantes, como evoluir para uma empresa de software. Para isso, a forma de pensar, de criar e fabricar o veículo deve mudar. Porque que um aplicativo não funcione corretamente em um smartphone não é tão grave assim, mas se isso acontece em um veículo, as consequências podem ser dramáticas!

Por esse motivo, a indústria automotiva deve mudar a sua cultura para dar lugar aos programas informáticos dos carros, porque neles viajam pessoas e, por isso, devem ser seguros, permanecer seguros e bem resistentes.

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Fundador do SempreUPdate. Acredita no poder do trabalho colaborativo, no GNU/Linux, Software livre e código aberto. É possível tornar tudo mais simples quando trabalhamos juntos, e tudo mais difícil quando nos separamos.
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