Disquetes: quase 30 anos de história

É possível que muitos dos leitores do SempreUpdate jamais tenham visto um. Mas os disquetes foram dispositivos de armazenamento muito populares desde que foram criados, em 1971 até o ano 2000, quando deixaram de ser fabricados no mundo mais avançado tecnologicamente falando. É provável que alguns exemplares ainda sobrevivam. Acompanhe neste post sobre Disquetes: quase 30 anos de história.

As configurações ainda eram modestas mas já mostravam a evolução.

Um PC top de linha poderia ter a seguinte configuração:

Athlon Thunderbird (B) 1.1Ghz;

2×128 MB DDR PC266 Samsung;

HD de 20 GB Maxtor SLIM 541DX 5400 rpm;

Placa Mãe: ECS K7S5A CheepoBios 1.01;

c/ som Realtek e c/ rede SIS 900 10/100 onboard (chipset SIS 735);

Placa de Vídeo: Asus V7700 (GeForce 2 GTS) 32 MB AGP;

Placa de Modem: Creative ModemBlaster V.90 PCI DI5655 depois atualizado para *US Robotics Hardmodem 56K PCI;

Placa de Rede: *Encore 10M Ethernet PCI Adapter RTL8029(AS) (RJ45 e coaxial) | SIS 900 10/100 (RJ-45);

Placa de Som: Creative SoundBlaster PCI128;

CD-ROM: LG 52x;

Gabinete: Troni 4 baias 320W + 2 fans;

*slot para disquete;

3DMark 2000: 6928 (AGP 1.09, drive IDE da ECS, CheepoBios 1.01, Nvidia 28.32, Directx 8.1, WinXP Pro);

3DMark 2001: 3509 (AGP 1.09, drive IDE da ECS, CheepoBios 1.01, Nvidia 28.32, Directx 8.1, WinXP Pro);

3DMark 2001 SE: 3617 (AGP 1.09, drive IDE da ECS, CheepoBios 1.01, Nvidia 28.32, Directx 8.1, WinXP Pro);

Windows 2000 >> Windows XP + Mandrake ( SuSE, RedHat, Conectiva ou Kurumin).

Começo do fim

No entanto, os primeiros computadores tinham um slot para disquetes 3 ½, memórias de armazenamento que alcançavam um máximo de 240 MB de capacidade. Esse processo começara quase 30 anos antes com apenas 150 kB. E sim, por um longo tempo eles foram mais do que suficientes para  armazenamento ‘portátil’ de arquivos e documentos de vários tipos.

Compact Disc, ou CD, e outros  formatos ópticos, evidentemente acabaram deixando os disquetes obsoletos. Até então, o disquete de 3 ½ era o único meio magnético de armazenamento de dadosE o ‘slot’ que mencionamos anteriormente era o  drive de disquete.  Este drive vinha instalado em computadores domésticos e era usado para ler e escrever nessas unidades de armazenamento.

O grande problema dos disquetes de 3 ½ estava em sua vulnerabilidade a campos magnéticos externos.  Eles podiam ser facilmente desmagnetizados e paravam de funcionar. No entanto, mesmo com tanta fragilidade, eles resistiram desde o ano de 1971 até o ano 2000, quando definitivamente pararam de ser usados.

A história do ‘disquete ½

Imagem: History Channel

O  disquete 3 ½ tem as suas origens, como mencionado, no ano de 1971. Porém, naquele tempo, eram utilizados os disquetes de 8 polegadas. A capacidade máxima do dispositivo só foi atingida em 1977, quando foram lançados disquetes 8 polegadas de frente e verso com armazenamento de até 1,2 MB. Um ano antes, o disquete de 5¼ de polegada com formato mais compacto e capacidade de 110 kB já havia sido lançado. E esse formato foi melhorado em 1986, chegando a 100 MB. Mas muito antes, em 1982 , o disquete de 3 ½ com 264 kB nasceu.

Então, realmente, se fôssemos falar somente do disquete caseiro, de ½, teríamos de nos limitar entre 1982 a 2000. Em  1997, um disquete de 3 ½ com maior capacidade de armazenamento foi lançado : 240 MB.

Mas de onde veio o disquete de 3 ½? 

Conforme falamos, ele tem suas origens no disquete 8″. E, claro, foi a  IBM que inventou esse formato de suporte de armazenamento. Em 1967, a empresa confiou ao centro de desenvolvimento e armazenamento em San José, Califórnia, o desenvolvimento de um sistema simples e barato que permitiria o carregamento de microcódigo no Sistema /370 de seus computadores centrais. Então, o disquete foi o suporte projetado e lançado alguns anos depois, em 1971. A chegada de formatos ópticos decretou a sentença de morte aos disquetes, que foram rapidamente trocados por outros de maior capacidade e segurança.

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Jornalista com pós graduações em Economia, Jornalismo Digital e Radiodifusão. Nas horas não muito vagas, professor, fotógrafo, apaixonado por rádio e natureza.
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