Educação tem 350% de aumento em ataques DDos só este ano

O ano de 2020 não está sendo nada fácil para ninguém. E para professores, escolas e estudantes o desafio tem sido redobrado. Além de tudo ser feito on-line, exigindo mais atenção e estudos de conteúdo, o número de ataques cibernéticos do tipo DDos ao setor de Educação tem 350% de aumento só este ano.  É o que mostra uma pesquisa recente da Kaspersky. Os dados são referentes ao primeiro trimestre deste ano, ou seja, tão logo começou a pandemia.

De acordo com o relatório da Kaspersky sobre esses tipos de incidentes, o número de ataques dobrou em comparação com o trimestre anterior. Já em comparação com o primeiro trimestre de 2019, cresceu 80%. Além disso, eles são mais longos e de maior qualidade segundo analistas.

Educação à distância, grande alvo de ciberataques

O relatório da empresa de segurança cibernética destaca que o número de ataques DDoS a recursos educacionais e administrativos da Web triplicou em comparação com o mesmo período de 2019. Esse tipo de ataque cibernético também representa 19% do número total de incidentes neste primeiro trimestre.

Na verdade, entre janeiro e junho de 2020, o número de ataques DDoS que afetaram recursos educacionais aumentou pelo menos 350% em relação aos mesmos meses de 2019, aponta a empresa.

O aumento do interesse dos cibercriminosos por esses recursos pode estar associado à disseminação da infecção do coronavírus, que popularizou os serviços de educação a distância e as fontes oficiais de informação. Desde o início de 2020, o epidemia afetou todos os setores. É lógico supor que também afeta o mercado de DDoS.

Da Kaspersky eles preveem que esse efeito pode se aprofundar ainda mais no futuro próximo. Isso deve ocorrer devido às mudanças que o mundo em geral passa no momento e, em particular, também afeta uma grande parte das empresas. “Muitas organizações estão mudando para o modo remoto de operação e, portanto, o conjunto lucrativo de alvos para o ataque está mudando”, explicam eles.

Dentro desta nova realidade, os objetivos podem ser diferentes. Eles acreditam que os invasores podem contornar os recursos públicos das empresas para atingir os principais elementos de suas infraestruturas atuais, como gateways, VPN corporativos, e-mail ou bases de conhecimento corporativas.

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Jornalista com pós graduações em Economia, Jornalismo Digital e Radiodifusão. Nas horas não muito vagas, professor, fotógrafo, apaixonado por rádio e natureza.
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