Equipe independente encontra uma longa lista de problemas no lançamento da Boeing Starliner

Uma equipe independente da NASA e da Boeing formada para investigar os problemas no lançamento e no voo fracassado da Starliner para a ISS concluiu sua investigação. Como resultado, eles têm uma lista bastante longa de mudanças a serem feitas antes que a sonda possa começar a transportar astronautas para o espaço.

A equipe encerrou sua investigação com 80 recomendações para a NASA e a Boeing, com a sugestão mais notável sendo a realização de testes de ponta a ponta usando a quantidade máxima de hardware de voo antes de cada voo.

Em dezembro, a Boeing deveria mostrar a todos que a Starliner era capaz de sobreviver ao lançamento e navegar autonomamente para a Estação Espacial Internacional (ISS). No entanto, erros de software não especificados fizeram a Starliner entrar na órbita errada e perder o encontro com a ISS.

Equipe independente encontra uma longa lista de problemas no lançamento da Boeing Starliner

Uma das principais razões pelas quais o primeiro voo da Starliner falhou foi porque a Boeing dividiu seus testes em pequenos pedaços, em vez de realizar um mais longo que simula todo o processo, do lançamento ao atracamento. Como resultado, a empresa não descobriu que o tempo de computador a bordo da nave espacial foi mal calibrado em 11 horas, impedindo que os propulsores da Starliner disparassem e enviassem-na para a órbita correta.

Uma das principais razões pelas quais o primeiro voo da Starliner falhou foi porque a Boeing dividiu seus testes em pequenos pedaços. Imagem: Boeing.

Além disso, a Boeing não testou o software da Starliner em relação ao seu módulo de serviço. A empresa usou um emulador, que estava defeituoso.

Ao mesmo tempo, a NASA não foi capaz de fornecer à Boeing uma supervisão suficiente. Isso permitiu que vários problemas de software passassem despercebidos. Embora a NASA não tenha listado todas as 80 recomendações, ela enumerou algumas das mais importantes, como:

  • corrigir quaisquer lacunas de simulação ou emulação identificadas;
  • aumentar o envolvimento de especialistas no assunto em áreas críticas de segurança;
  • fazer alterações organizacionais na estrutura de relatórios de segurança.

Fonte: Engadget

Share This Article
Follow:
Profissional da área de manutenção e redes, astrônomo amador, eletrotécnico e apaixonado por TI desde o século passado.
Sair da versão mobile