Ex-funcionário da empresa revela que aplicativos do Facebook podem drenar de propósito baterias de iPhone e Android

O intuito da empresa seria supostamente examinar o efeito da bateria fraca no desempenho do aplicativo

Um cientista de dados que trabalhou na Meta revelou que os aplicativos do Facebook podem drenar de propósito e as baterias de iPhones e smartphones Android. Segundo ele, a empresa faria isso para examinar o efeito da bateria fraca no desempenho do aplicativo.

Aplicativos do Facebook podem drenar as baterias dos smartphones

O relatório sugere que o “recurso” foi usado em telefones de clientes sem seu conhecimento ou permissão, embora não chegue a afirmar isso categoricamente.

O New York Post (Via: 9to5Mac) relata que o Facebook teria o poder de drenar secretamente as baterias dos celulares de seus usuários, segundo afirmações de um ex-funcionário em uma ação judicial.

De acordo com o cientista de dados George Hayward, a prática, conhecida como “teste negativo”, permitiria que as empresas drenem as baterias dos dispositivos dos usuários em nome de recursos de teste ou questões como a rapidez com que seu aplicativo é executado ou como uma imagem pode ser carregada.

“Eu disse à gerente: ‘Isso pode prejudicar alguém’, e ela disse que prejudicando alguns poucos podemos ajudar as grandes massas”, disse Hayward, 33, que afirma em um processo do Tribunal Federal de Manhattan que foi demitido em novembro por recusar para participar de testes negativos.

Imagem: 9to5Mac

Hayward disse que recusou por causa do risco potencial representado pelo esgotamento da bateria de alguém quando eles podem precisar dela para coisas como chamadas para o 911, detecção de colisão e detecção de queda.

Ainda segundo o cientista, o Facebook pode até estar descarregando, sem saber, as baterias dos telefones pertencentes à polícia e às equipes de resgate. O advogado de Hayward, Dan Kaiser, disse que a prática era “claramente ilegal”.

Drenagem de baterias

O 9to5Mac relata que, “claramente, um aplicativo pode ser colocado em um modo em que consome a bateria, e parece totalmente possível que a Meta tenha incorporado esse recurso em aplicativos para fins de teste”.

No entanto, o site diz que seria difícil de imaginar que o recurso seria adicionado a aplicativos de produção, quanto mais testado em usuários sem o conhecimento deles. O próprio Hayward diz que apenas “acredita” que o recurso tenha sido usado em telefones de clientes com base em um documento interno que continha exemplos desses testes.

Além disso, o relatório sugere que ele foi demitido por se recusar a fazer isso sozinho, o que novamente implica que ele estava sendo solicitado a fazer isso para clientes involuntários, mas como lembra o 9to5Mac, ele não chega a declarar isso como um fato.

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Jardeson é Mestre em Tecnologia Agroalimentar e Licenciado em Ciências Agrária pela Universidade Federal da Paraíba. Entusiasta no mundo tecnológico, gosta de arquitetura e design gráfico. Economia, tecnologia e atualidade são focos de suas leituras diárias. Acredita que seu dia pode ser salvo por um vídeo engraçado.
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