Facebook poderá receber multa de US$ 35 bilhões por abusar do reconhecimento facial!

O Facebook começa a entrar na era dos recordes, se antes era de usuários, agora é de multas estratosféricas. A empresa foi multada em tão somente US$35 bilhões por abusar do reconhecimento facial.

A multa foi aplicada após uma ação coletiva aberta nos Estados Unidos. Na acusação, o Facebook é acusado de ter usado as fotos de 7 milhões de internautas para analisar seus rostos sem nenhum tipo de consentimento.

Nos EUA há um lei de 2011, a Lei de privacidade da informações biométricas, e é com base nesta lei que Mark Zuckerberg pode ser enquadrado. Os juizes que estão analisando o caso, acreditam que crackers (hackers mal intencionados) poderiam utilizar estes mesmo dados faciais. Com isso, poderiam desbloquear dispositivos, aplicativos, inclusive os bancários cuja identificação facial estivesse habilitada.

Assim, qualquer dispositivo com desbloqueio facial, poderia ser alvo fácil de criminosos. Em resposta, um porta-voz do Facebook disse que nunca esconderam o uso da tecnologia de reconhecimento facial. No entanto, vale lembrar, que a acusação não é sobre o uso da tecnologia, e sim, para fins não consentidos que é uma prática já conhecida por nós, e que faz parte do histórico do Facebook.

Ainda tentando justificar, o Facebook disse que o uso em pauta do processo, do reconhecimento facial, é para assegurar o roubo de identidade. Resta saber, quem vai cair neste conto de bom moço. Afinal, as eleições dos EUA estão chegando, e muitas empresas devem começar a pagar muito bem por dados como estes.

Por fim, a justiça americana deve analisar mais fundo sobre as razões da nova prática abusiva do Facebook. E como sempre, tudo segue em investigação sigilosa.

Com informações do Phonandroid e TechCruch
Share This Article
Follow:
Fundador do SempreUPdate. Acredita no poder do trabalho colaborativo, no GNU/Linux, Software livre e código aberto. É possível tornar tudo mais simples quando trabalhamos juntos, e tudo mais difícil quando nos separamos.
Sair da versão mobile