Milhares de pessoas estão seguindo as recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS) para permanecer em casa. A pandemia do novo coronavírus, que já matou mais de 100 mil pessoas no mundo, colocou todos em alerta sobre maneiras para se prevenir do vírus.
Esse cenário desolador afeta a todos, socialmente e economicamente. Não há tarefa, a não ser a dos produtos sanitários, que não tenha sido afetada negativamente pela interrupção de negócios e estagnação das ações, em um momento onde todos esperam o que será do mundo pós-pandemia.
Um dos setores mais afetados é o de jogos e apostas no mundo todo (uma realidade que está sendo vista em qualquer cassino) inseridos no contexto de fechamento das atividades, vivem às moscas, sem clientes e sem apostas que movimentem os milhões de sempre.
Em Las Vegas, nos Estados Unidos, trabalhadores têm denunciado o abandono abandonados por seus patrões multimilionários. Segundo eles, depois que seus chefes paralisaram as operações devido ao coronavírus, a capital dos jogos se transformou em uma “cidade fantasma”.
Embora alguns cassinos, incluindo o Wynn e o Encore, continuem apoiando os trabalhadores, a maioria ofereceu apenas um pagamento de até duas semanas, informou o maior sindicato do setor.
As ordens para ficar em casa e proibições de viagens ao exterior já haviam afetado a chegada de turistas antes mesmo do fechamento dos cassinos. As medidas coincidem com o início da alta temporada, quando esses trabalhadores ganham mais dinheiro.
Se os cassinos dos Estados Unidos permanecerem fechados até meados de maio, a estimativa é de que parem de gerar uma receita de US$ 43,5 bilhões (R$ 220 bilhões) –incluindo restaurantes e bares próximos– de acordo com a associação comercial de apostas do país, AGA.
A MGM disse à Agência France Press, em comunicado, que seu objetivo é “garantir recursos não apenas para reabrir, mas também para operar com sucesso” porque, segundo a empresa, “o melhor a fazer por seus funcionários a longo prazo é trazê-los de volta ao trabalho a longo prazo”.
A Caesars Entertainment, uma das maiores empresas do mundo, não se pronunciou se tem ajudado ou não seus funcionários.