Geração 5G – Veja o que o futuro nos reserva

A tecnologia 5G deve chegar ao Brasil apenas em 2021, no entanto, testes já vêm sendo realizados no país no intuito de examinar a nova tecnologia de rede móvel. Dois testes já foram realizados pela Oi: o primeiro ocorreu em março deste ano na cidade de Búzios, no Rio de Janeiro; já o segundo, aconteceu no mês de julho durante a Game XP 2019, também no Rio de Janeiro.

Dentre os elementos apresentados em ambos os testes, o foco foi demonstrar que não haviam pontos de latência na conexão. Para isso, foram apresentadas aplicações em realidade virtual e aumentada por meio do HoloLens 2, da Microsoft, assim como chamadas de vídeo utilizando a quinta geração da tecnologia. Os testes foram realizados por meio de equipamentos do chamado 4.5G, que receberam mais capacidade e foram projetados para funcionar em um ambiente controlado.

Dentre as novidades apresentadas no segundo teste, realizado em julho, o que mais chamou a atenção foi uma prévia da velocidade da conexão, que chegou a atingir 1.029 Mbps por segundo. Com isso, muitos dos problemas de conexão dos usuários poderão ser sanados, inclusive em chamadas de vídeos, conforme demonstrado.

Essa velocidade também poder ser extremamente positiva para quem realiza investimentos. E por quê a conexão é importante nesse caso? Já explico. A Olymp Trade é uma corretora de FOREX, por exemplo, e seus clientes necessitam de uma conexão segura e eficaz uma vez que as transações e negociações são realizadas em tempo real de acordo com o alta ou queda de moedas. A solução definitiva para esse tipo de situação parece estar cada vez mais próxima com o 5G.

Próximos passos da tecnologia 5G no Brasil

De acordo com o diretor de tecnologias de rede e plataformas da Oi, Mauro Fuduka, o leilão das frequências que serão utilizadas no 5G está programado para ocorrer no primeiro semestre de 2020 e deve movimentar R$ 20 bilhões. A data exata depende da Anatel, que já chegou a adiar o evento, mas a previsão é que o leilão ocorra no mês de março.

Após o leilão, será necessário que as empresas realizem a construção e melhorias na infraestrutura necessária ao funcionamento da tecnologia 5G no Brasil, que possui o lançamento previsto para 2021. Alguns dos próximos passos a serem seguidos, bem como elementos do funcionamento da rede foram explicitados por Fukuda.

“Existem requisitos bastante complexos de velocidade, latência e disponibilidade para serem atendidos. Reduzimos as camadas, e por consequência o número de saltos que você precisa para que a rede funcione, para então diminuir a latência. Outro ponto importante é a capitalização da rede de fibra óptica – não há como você implementar o 5G sem uma infraestrutura de fibra óptica. Por fim, aumentamos a disponibilidade para garantir o funcionamento da rede em qualquer situação. Em hipótese alguma rede do 5G pode cair”, explicou.

O diretor de tecnologias de rede e plataformas da Oi também falou como irá lidar com as empresas parceiras no momento da inserção dessa tecnologia no mercado.

“Temos vários fornecedores com soluções 5G – um dos parceiros é a Huawei, porém ainda não temos nada definido quanto a esses fornecedores. O que temos feito até então é um piloto. Temos uma parceria estratégia de rede com a Huawei para expansão das nossas redes de acesso móvel. Dentro do 5G, contudo, nada foi acertado. Vamos esperar para o período depois do leilão para definir esses detalhes”, disse.

A Huawei, empresa citada por Fuduka como uma das parceiras da Oi, anunciou em julho deste ano o lançamento do seu primeiro aparelho 5G na China. A previsão é que o smartphone esteja disponível comercialmente em outubro.

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