Intel diz que escassez de chips não termina em 2022, e que o estoque está acabando!

Não é nenhuma novidade que a indústria tecnológica está sofrendo com escassez de chips. Mas, é surpresa receber da Intel uma declaração tão bombástica. Desde que a falta de chips começou a assolar o mercado, muitas empresas tem buscado alternativas. Mas quando a notícia de que os chips devem continuar escassos vem de uma empresa líder no setor? É, parece filme de ficção.

O fim da situação parecia que chegou, mas não é bem assim. A Intel, líder no segmento de semicondutores e uma das grandes investidoras na produção de chips nos EUA disse que a crise não vai acabar em 2022. Além disso, já há até jovens produzindo seus próprios chips em casa nos EUA.

O que disse a Intel sobre o fim da escassez de chips?

O CEO da Intel, Pat Gelsinger, disse que é quase improvável que 2022 seja o ano do fim da escassez de chips. Mas, ele está otimista para que a crise tenha uma tendência positiva somente no final de 2023. Além disso, ele disse que o estoque atual de chips deve durar até 2024.

Faltam equipamentos para produzir chips

O motivo de arrastar o problema para 2023 e só ter chips até 2024 é que faltam equipamentos. Isso mesmo, faltam equipamentos para fabricar mais chips e é difícil atender a nova demanda. Segundo fontes, os equipamentos para aumentar a produção de chips também estão faltando no mercado.

Nos últimos anos, a demanda por máquinas que fabricam chips quase triplicou, e isso aumentou a demanda, só que com pouca oferta. Mas, não para por aí. Do outro lado desse cabo de guerra, as empresas que fabricam as máquinas também estão com problemas em conseguir insumos para aumentar e até seguir com a produção.

Faltam insumos para produzir máquinas para fabricar chips

Além da falta de máquinas, as indústrias que as fabricam disseram que o problema agora são insumos. Por exemplo, os lasers utilizados para fabricar chips dependem exclusivamente do neon. O neon é um gás, mas ele até então era fornecido pela Ucrânia.

Os principais fornecedores de neon são duas empresas, Ingas e Cryon. No entanto, devido à invasão militar russa, interromperão a produção. Além disso, é sabido que há empresas que podem fornecer o neon, mas em quantidade menor. Assim, a produção de chips estaria ameaçada de qualquer maneira.

Fora isso, ainda há os bloqueios na China em relação às tensões geopolíticas na Europa. Por fim, o setor automobilístico também sofre com isso. As gigantes do setor BMW e Volkswagen concordam com a Intel de que o problema deve se estender em 2023.

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