Introdução ao ambiente de Desenvolvimento com Vagrant – Parte 3

Essa é a última parte da introdução ao Vagrant!

Este é o terceiro e último post sobre o estudo de ambientes de Desenvolvimento com Vagrant, onde veremos como fazer os derradeiros ajustes necessários para o servidor. Caso ainda não tenha visto as partes 1 e parte 2 dessa série, basta clicar nos links e acessar o material.

Iniciando a VM

No post anterior, vimos como configurar o arquivo Vagrantfile e finalizamos com o comando vagrant up para iniciar a máquina que baixamos do repositório oficial da comunidade Vagrant. Se tudo ocorreu como o planejado, ao listar o status da máquina teremos uma resposta parecida com a apresentada a seguir.

vagrant status

Current machine states:

default                   running (virtualbox)

The VM is running. To stop this VM, you can run `vagrant halt` to
shut it down forcefully, or you can run `vagrant suspend` to simply
suspend the virtual machine. In either case, to restart it again,
simply run `vagrant up`.

Com a máquina rodando estamos aptos para acessá-la usando o protocolo SSH. Para isso, basta usar o comando abaixo:

vagrant ssh
Figura 01 – Console na máquina virtual virtualizada.

A partir de agora podemos instalar e administrar serviços no ambiente virtual. O resultado do comando anterior está ilustrado na imagem a seguir.

O Vagrant permite que mais de uma máquina seja baixada e configurada usando um único arquivo Vagrantfile, além disso, cada máquina pode contar com um nome diferente. Nessa situação podemos especificar qual a VM queremos acessar.
Vagrant ssh nome_maquina

Exemplo:

vagrant ssh web

Para desligar a VM faça o comando abaixo:

vagrant halt

Últimos ajustes

Na parte dois da série, vimos que podemos definir uma sequência de comando de instalação ou configuração para que o Vagrant faça automaticamente ao iniciar a máquina. Portanto, definimos que o Apache2 seria instalado em sua condição padrão. Podemos fazer o teste digitando o seguinte endereço no navegador:

localhost:8080
Figura 02 – Página padrão do Apache2.

E teremos como resultado a página do servidor Apache exibida.

Com um pouco de estudo, vamos perceber que são muitas as opções que o Vagrant nos proporciona. Entre eles: definir um IP para cada máquina alterando também os modos da placa de rede (NAT, Bridge). Dessa forma, podemos agora criar o ambiente de acordo com a nossa necessidade, instalando por exemplo o PostgreSQL, entre outros softwares que serão usados em projetos com as mais variadas tecnologias.

Conclusão

Por meio dessa sequência de postagens referentes ao estudo do Vagrant, podemos notar as vantagens de fazer uso dessa ferramenta. Com ela, podemos evitar muitas dores de cabeça quando o assunto é versionamento e provisionamento de ambientes para equipes de desenvolvimento.

Entre as aplicações, podemos citar a atualização de um programa, de forma que não seria mais necessário atualizar todas as máquinas individualmente, mas sim configurar o arquivo do Vagrantfile, destruir a máquina antiga e iniciar uma nova com as atualizações desejadas.

Espera-se que essa básica introdução sobre o Vagrant e virtualização de ambientes seja suficiente para que você, caro leitor, possa continuar os estudos de maneira independente. Até breve!
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