Crítica direta

Linus Torvalds critica hardware com bugs e ataques teóricos

Linus Torvalds criticou severamente o hardware com bugs e os ataques teóricos que raramente se manifestam, sugerindo que a responsabilidade deve ser dos fabricantes de hardware, não dos desenvolvedores de software.

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Durante uma discussão acalorada na lista de e-mails do kernel Linux, Linus Torvalds expressou sua frustração com o estado atual do hardware e as vulnerabilidades teóricas que consomem o tempo dos desenvolvedores. O foco da conversa foi sobre a eliminação do uso de barrier_nospec() em copy_from_user(), visando evitar exceções desnecessárias e melhorar o desempenho. Torvalds destacou que algumas das soluções sugeridas não funcionam bem para CPUs com suporte a Linear Address Masking (LAM), como as da linha Intel Arrow Lake.

Josh Poimboeuf, outro desenvolvedor do kernel, sugeriu aplicar uma solução provisória enquanto aguardavam respostas definitivas dos fabricantes de CPUs. No entanto, Torvalds respondeu com uma mensagem clara e direta, afirmando que estava farto de lidar com hardware defeituoso e problemas teóricos que, até o momento, não haviam sido observados na prática.

Em suas próprias palavras, Linus Torvalds declarou:

“Sinceramente, estou completamente farto de hardware com bugs e ataques puramente teóricos que nunca se manifestaram na prática.”

Ele também sugeriu que, desta vez, o ônus deveria ser colocado sobre os fabricantes de hardware para resolver esses problemas, ao invés de sobrecarregar os desenvolvedores do kernel com soluções para situações hipotéticas:

“Acho que desta vez devemos pressionar os fabricantes de hardware e deixar claro que o problema é DELES. Se eles nem se dão ao trabalho de confirmar se algo funciona ou não, então vamos simplesmente esperar.”

Essas críticas refletem o crescente desgaste de Torvalds com o constante trabalho de adaptação do kernel Linux para lidar com problemas gerados por falhas de hardware, muitas vezes exacerbados por ameaças de segurança teóricas que não se materializam, mas ainda assim precisam ser tratadas como potenciais vulnerabilidades.

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