Hackers faturam R$ 125 milhões com roubo de dados de cartões em lojas brasileiras

Hackers faturam R$ 125 milhões com roubo de dados de cartões em lojas brasileiras
Hackers faturam R$ 125 milhões com roubo de dados de cartões em lojas brasileiras

A Polícia Federal deflagrou, nesta terça-feira, a Operação Singular 2. O objetivo é apurar a atuação de uma quadrilha especializada em roubar dados de cartões de crédito a partir de informações armazenadas em lojas on-line. A quadrilha seria responsável por várias fraudes virtuais. Os criminosos atuam em todo o país, por meio da deep web. Segundo a PF, eles já movimentaram cerca de R$ 125 milhões. Assim, segundo a polícia, esses hackers faturam R$ 125 milhões com roubo de dados de cartões em lojas brasileiras.

São cumpridos 14 mandados de busca e apreensão e 16 de prisão preventiva nos estados de São Paulo, Ceará, Minas Gerais e Mato Grosso do Sul.

Segundo a PF, os investigados estariam invadindo sites de lojas para furtar dados de cartões de crédito armazenados nos bancos de dados dos e-commerces. Ainda de acordo com a corporação, os criminosos pegariam esses dados e depois venderiam as informações sigilosas para que pudessem ser feitas compras. As informações disponíveis na deep web seriam comercializadas por eles.

Hackers faturam R$ 125 milhões com roubo de dados de cartões em lojas brasileiras

Hackers faturam R$ 125 milhões com roubo de dados de cartões em lojas brasileiras.

As compras fraudulentas geraram prejuízos milionários a usuários e empresas que comercializam os produtos ou administram os cartões de crédito. Os valores obtidos com o esquema criminoso são movimentados, principalmente, em criptoativos, os quais são alvos de busca nesta terça como forma de descapitalizar a organização criminosa.

Durante as buscas, os policiais localizaram dinheiro em espécie, um arsenal de armas e munições, além de máquinas de cartão e eletrônicos.

Os investigados poderão responder pelos crimes de organização criminosa, cujas penas são de 3 a 8 anos de reclusão; bem como de furto qualificado, com penas de 2 a 8 anos de reclusão, sem prejuízo de outros delitos que venham a ser apurados.

A Polícia Federal realizou uma operação do mesmo tipo em 2019. Combinadas com informações obtidas na primeira fase da investigação, foi possível a identificação de membros de organização criminosa com abrangência nacional.

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