É difícil imaginar o quão grande o Google é e todos os processos que operam com ele, mas tem uma coisa que todos deveriam saber e que não é nenhuma surpresa. Os servidores do Google rodam versões customizadas baseadas no sistema operacional Linux.
O Google teve início numa garagem, em 1998, e agora é uma das maiores companhias do mundo. Se você considerar que a maior parte das tecnologias deles é hospedada em data centers robustos e que o Linux é o sistema operacional mais utilizado em servidores e supercomputadores, não é uma grande surpresa descobrir que o Google se utiliza do Linux em seu backbone.
É surpreendente o fato de que a empresa ainda não criou um sistema operacional do zero, levando em consideração que o Android e o Chrome OS se utilizam do kernel Linux.
Um artigo publicado no wired.com revelou diversas informações interessantes sobre o gigante das pesquisas, incluído o fato de que apesar de eles estarem projetando e usando hardwares próprios em suas máquinas, ainda não acharam algo mais eficiente que o Linux para usar em seus servidores.
Agora, leve em consideração que todas essas tecnologias são atualmente suportadas pelo Linux, provavelmente por uma versão intensamente modificada pela Google.
Seria interessante sabermos mais detalhes sobre o Linux usado pela empresa, mas teremos que esperar mais um pouco para isso ou diversas informações interessantes sobre o gigante das pesquisas, incluído detalhes sobre as alterações feitas por eles no kernel Linux ou mesmo alguns detalhes sobre os hardwares produzidos por eles.
Google é maior do que você imagina
Amin Vahdat, Técnico de Redes do Google, falou um pouco sobre softwares e hardwares que são utilizados nos data centers do Google e foi mais do que impressionante.
“Nós aprimoramos a capacidade de uma única rede de um data center 100x. Nossa geração atual – ‘Jupiter fabrics’ – por transmitir 1 Petabit/sec no total. Para colocar esse dado em perspectiva, essa capacidade é considerada satisfatória para suprir a necessidade de 100.000 servidores, cada um deles transmitindo pacotes à 10Gb/s. Isso é o suficiente para ler todo os conteúdos escaneados da Biblioteca do Congresso em menos de um décimo de segundo”, disse Amin Vahdat.
Agora leve em consideração que por trás de todas essas tecnologias roda um Linux, uma versão intensamente modificada pela empresa, mas ainda assim um Linux.
Seria interessante podermos saber mais detalhes sobre o Linux utilizado por eles, quais modificações foram feitas no kernel e diversas outras dúvidas que surgem, mas para isso, teremos que esperar mais um pouco.