Inteligência Artificial leva empresas a reduzir número de funcionários

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Como tudo na vida, o avanço da tecnologia possui os seus prós e contras. Poder fazer tudo de forma digital, inclusive trabalhar, estudar e até se divertir em sites como o thegruelingtruth são algumas das vantagens.

No entanto, há também muitas desvantagens, e entre elas está a substituição crescente de humanos por máquinas, graças à Inteligência Artificial (IA).

No mercado de trabalho, isso se reflete no aumento do número de demissões e, consequentemente, de pessoas desempregadas no mundo.

Será que existe, afinal, “humanidade” no futuro das máquinas?

Setor de seguros

Um estudo recente revelou que mais de 60% das seguradoras cortaram funcionários devido à implementação de tecnologias de IA e aprendizado de máquina (ML) no espaço de doze meses. A pesquisa foi realizada nas Américas, Europa, Ásia e Oriente Médio e recebeu mais de 50 respostas de indivíduos de seguradoras.

No entanto, algumas seguradoras podem até estar reduzindo o número de funcionários como resultado da IA e de ganhos de tecnologia, mas a escassez de talentos e habilidades na área ainda tem sido vista como o maior desafio em relação à adoção de avanços tecnólogicos até agora.

Outros desafios incluem falhas de algoritmos ou modelos e falta de infraestrutura de tecnologia.

Jornalistas estão sendo substituídos pela Inteligência Artificial

Recentemente o The Guardian também fez uma revelação de que o grupo editorial Axel Springer, da Alemanha, está a se preparar para a realização de muitas demissões, com os comunicadores da empresa podendo vir a ser substituídos por sistemas de Inteligência Artificial, como o ChatGPT.

O assunto já fez até grandes empresas do jornalismo brasileiro, como o Grupo Globo, publicar artigos muito interessantes a respeito, nos quais reconhecem a importância do avanço tecnológico e que os profissionais de comunicação precisarão evoluir também para se manterem autênticos e criativos.

E Mark Zuckerberg deve seguir as novas tecnologias também

Poucos meses após sua última demissão em grande escala, a Meta a está colocando outro conjunto de empregos em risco para investir mais em Inteligência Artificial. A empresa controladora do Facebook e do Instagram cortará milhares de funcionários em março de 2023, de acordo com o que foi informado pela Bloomberg, citando pessoas familiarizadas com o assunto.

É bom lembrar que, em novembro de 2022, a Meta já havia reduzido sua força de trabalho em 13%, quando cortou 11 mil funções para economizar custos e aumentar a eficiência.

Essa foi a primeira vez desde que o Facebook foi fundado, há 18 anos, que a empresa anunciou demissões em massa.

Em janeiro de 2023, a Meta deu mais um passo ainda mais agressivo rescindindo as ofertas de tempo integral feitas a um “pequeno número de candidatos” – uma espécie de corte que foi inédito para a empresa.

E, em fevereiro de 2023, a Meta começou a “achatar” sua estrutura organizacional, pedindo aos gerentes e diretores que fizessem a transição para cargos de colaboradores individuais – ocupações não gerenciais focadas em codificação, design e pesquisa.

Caso não quisessem, também havia a opção de, simplesmente, saírem da empresa. A companhia ainda atrasou a definição dos orçamentos das equipes, já planejando na época uma nova rodada de demissões.

Afinal, há futuro para os humanos no mercado de trabalho em um mundo cada vez mais ocupado por máquinas?

Com razão, muitos profissionais de jornalismo e de outras áreas da comunicação começam a se preocupar muito com o avanço de algumas tecnologias específicas, especialmente as relacionadas à Inteligência Artificial.

No entanto, não há tanto motivo para se preocupar, pois bem como especialistas e grandes pensadores da área já afirmaram (como Barry Smith, por exemplo), a IA nunca será capaz de se igualar a um ser humano.

Há determinadas características humanas, como a criatividade e espontaneidade, e até mesmo a capacidade de responder de diversas formas ao mesmo estímulo ou, ainda, de se reinventar quando algo não ocorre como o esperado.

Até quando o cérebro humano possui algum tipo de “falha”, ainda assim o ser humano é capaz de impressionar, agindo de formas nunca antes vistas e incentivando outras pessoas à superação de suas próprias limitações para irem em busca do que desejam.

Ser humano, afinal, não se trata nem sempre de lógica ou algoritmos. Mas sim de imprevisibilidade, autenticidade e, acima de tudo, superação em meio a incertezas e mudanças continuamente constantes no ambiente ao redor de todos.

Cabe, então, aos humanos, saber lidar com as máquinas, entendê-las e continuar sempre evoluindo para manter seu espaço na sociedade – algo que, aliás, sempre fez desde o início da história da humanidade.

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