Os ataques cibernéticos aumentaram muito nos últimos anos. Consequência disso, muitas empresas estão investindo cada vez mais em segurança. No entanto, empresas e pessoas em geral, ainda cometem alguns erros. Nesse artigo você descobre como evitar os 4 maiores erros em cibersegurança!
Ataques cibernéticos
No ano passado, foi registrado a maior quantidade de ataques de hackers da história, sendo a maior parte dos malwares espalhados por e-mail, phishing e ransomware. De acordo com a análise divulgada pela Akamai, empresa líder no setor de cibersegurança, em 2019 houve 238 milhões de ataques de roubo de credenciais, enquanto em 2020 o número ultrapassou 2.9 bilhões.
A projeção feita para o fim de 2021 foi de 3.7 bilhões de ataques, o que significa um aumento de 1452% em relação a 2019. E esse é só um dos tipos de ataques existentes. Ou seja, estamos falando de um quadro ainda mais grave.
O modelo de trabalho remoto contribuiu muito para a ação dos hackers. No entanto, você pode tomar algumas precauções para evitar cair nessa rede de ataques cibernéticos. A Akamai elaborou um guia com os quatro maiores erros em cibersegurança e, agora você descobre quais desses erros você comete e que pode estar comprometendo a segurança dos dados da empresa.
ERRO 1: Utilizar contas pessoais e navegar na web pelo computador da empresa
A primeira coisa que você precisa ter em mente é: O computador da empresa não pode ser utilizado para “trabalhos” pessoais. A facilidade de acessar contas pessoais ou qualquer site do computador da empresa pode abrir portas para os hackers.
Helder Ferrão, Gerente de Marketing de Indústrias da Akamai para a América Latina, aponta que “Embora seja mais fácil para o usuário entrar em sua conta pessoal através do computador da empresa, essa prática pode aumentar drasticamente o risco de ataque de phishing destinado à coleta de credenciais ou distribuição de malware o que pode tornar o computador em um vetor de malware que infecta muitos outros usuários”.
Assim, você não deve cometer o erro de acessar suas contas particulares em dispositivos da empresa, ou o contrário. Um erro simples que pode comprometer seus dados pessoais e os dados da empresa.
ERRO 2: Achar que a VPN garante a segurança digital
As Redes Privadas Virtuais, conhecidas como VPNs, que antes eram projetadas apenas para casos excepcionais das empresas, passou a ser altamente exigida. “O acesso à rede privada virtual (VPN) foi planejado para 5% da força de trabalho, não para 100%, e a segurança projetada atendia o ambiente de escritórios físicos”, aponta Ferrão.
A VPN, basicamnete, fornece uma conexão segura entre dois pontos confiáveis, porém, se um desses pontos estiver infectado com malware ele poderá servir como uma ponte e entregar o malware à rede corporativa e, assim, se espalhar de sistema para sistema.
Assim, você não deve confiar que a VPN fará todo processo de proteção cibernética. Hoje existe o sistema de nuvem, que permite que os usuários possam acessar aplicativos que foram verificados, validados, protegidos e otimizados muito mais rapidamente do que apenas por VPN. Então, não confie apenas na VPN!
ERRO 3: Não fazer as atualizações do sistema
Se o seu dispositivo diz que precisa atualiza, acredite, a atualização é necessária! Se você não executa as atualizações do sistema, isso abre as portas para os invasores, já que os erros de software são conhecidos pelos hacker e isso facilita a invasão no sistema.
Seja na rede corporativa ou em sua residência, atualize seus dispositivos. Essas atualizações trazem novas versões com as devidas melhorias e correções, principalmente, em segurança. Dispositivo desatualizado é dispositivo vulnerável.
ERRO 4: Acreditar que autenticação multifator impede qualquer invasão
“Embora a autenticação multifator seja um forte impeditivo para uma invasão de hacker, ela não garante toda a segurança ao usuário“. A autenticação multifator é muito mais segura. No entanto, hackers já conseguem burlar as notificações push usadas para entregar códigos de segurança. Então, não confie totalmente nela! Não limite a segurança digital apenas a essa ferramenta.
“Pensar em novas estruturas de segurança inclui estruturas como arquiteturas de rede de confiança zero (zero trust) que fornecem proteções de acesso modernas e microssegmentação e borda de serviço de acesso seguro (SASE) para fornecer controles de segurança eficazes na borda da rede, perto dos usuários finais, são alguns dos pontos a serem considerados quando falamos em segurança cibernética”, finaliza Ferrão.