Diretórios Linux

Estrutura de diretórios no Linux: guia completo e explicação das pastas essenciais

Administração de Sistemas Linux

Quando você usa Linux você sempre se depara com uma quantidade imensa de pastas, só que na maioria das vezes não sabemos para que serve tudo aquilo. Mas, saiba que todos os diretórios são essenciais e vitais. Neste artigo saiba tudo sobre os diretórios no Linux.

É importante dizer que a maioria das distribuições GNU/Linux usam o mesmo padrão de diretórios, poucas são aquelas que fazem modificações, por isso vamos explicar a estrutura que é comumente usada, e para que serve cada pasta. Quando as distribuições fazem alterações, elas mudam apenas a localização, mas o nome e a finalidade é a mesma.

Imagem com todos os diretórios Linux

Estrutura de Diretórios do Linux Completa

Se você caiu de paraquedas nesta aula, recomendamos você voltar e pegar tudo do começo, assim, vai facilitar o seu entendimento, para isso clique no botão abaixo:

Estrutura de diretórios no Linux

O Linux segue um padrão comum de diretórios na maioria das distribuições, com poucas exceções. Mesmo quando há modificações, a finalidade de cada pasta permanece a mesma. Em algumas distribuições, a única alteração é a localização das pastas, mas seus nomes e funções não mudam.

A estrutura básica de diretórios

Aqui está a explicação detalhada de cada pasta e sua função no sistema Linux:

Pasta raiz (“/”)

A pasta raiz é o diretório principal, o ponto de partida para toda a estrutura do sistema. Ela comanda todos os outros diretórios, e ao deletá-la, você acaba com todo o sistema. Cuidado com comandos como rm -rf /, que apagariam tudo sem confirmação. Embora o Linux tenha implementado proteções contra isso, é importante ter atenção ao usar comandos destrutivos

A primeira pasta, a famosa pasta “Raiz” que usa o símbolo / é justamente a mãe de todas as outras, é justamente ela que comanda toda a organização, inclusive ao deletar a pasta raiz você deleta tudo, existem comandos que podem ser usados para essa finalidade, e alguns ajustes vem sendo feitos para que usuários desavisados não executem tais comandos, um dos mais famosos é o rm -rf / , pois é, ele apaga tudo e não tem como recuperar.

Comando rm -rf /

Para entender melhor, o comando rm -rf / funciona da seguinte forma:

  • rm: Remove o diretório ou arquivo especificado.
  • -rf: Remove todos os arquivos e subdiretórios sem pedir confirmação.
  • /: Representa o diretório raiz, e ao executar esse comando, todo o sistema seria apagado permanentemente.

Atenção: Nunca execute esse comando, a menos que saiba exatamente o que está fazendo. O Linux, com o tempo, tem implementado medidas para evitar que ele seja executado por acidente.

A pasta /bin contém os arquivos executáveis essenciais para o sistema. São os programas e comandos que o sistema usa regularmente.
O diretório /var guarda arquivos que frequentemente mudam, como logs do sistema, cache e dados temporários de programas em execução.
Este diretório contém a maioria dos programas e arquivos de dados compartilhados que não são necessários para a execução inicial do sistema, mas são essenciais para o funcionamento completo do Linux.
O diretório /tmp armazena arquivos temporários, ou seja, arquivos que são criados e deletados com frequência por programas. Eles não são necessários após o fechamento de uma aplicação.
No /sbin estão os binários usados pelo superusuário para manutenção do sistema. Esses executáveis são essenciais para a administração do Linux.
Este é o diretório do superusuário, ou “root”. Nele, o administrador do sistema encontra arquivos e configurações relacionadas ao próprio usuário root, que tem permissões especiais para modificar qualquer coisa no sistema.
Este diretório é um sistema de arquivos virtual que fornece uma visão em tempo real do que está acontecendo no sistema, como processos em execução, informações sobre a memória e o status do kernel. O conteúdo de /proc está na memória RAM e não ocupa espaço em disco.
Os programas que não são parte do sistema básico, mas que você instala posteriormente, ficam no diretório /opt. Por exemplo, o Firefox ou o Chrome podem ser encontrados aqui.
Semelhante ao /media, o diretório /mnt serve para montar unidades de armazenamento, mas sua principal diferença é que, geralmente, é utilizado para montar dispositivos temporários e sistemas de arquivos.
O diretório /media é usado para montar mídias dinâmicas, como pendrives, CDs, DVDs e outros dispositivos externos de armazenamento.
As bibliotecas do sistema estão localizadas em /lib. Essas bibliotecas fornecem funcionalidades básicas e essenciais para a execução dos programas no Linux.
Aqui é onde os usuários armazenam seus arquivos pessoais. Cada usuário criado no sistema tem uma pasta dentro de /home, onde podem guardar seus documentos, imagens e configurações pessoais.
No diretório /etc, você encontra todos os arquivos de configuração do sistema e dos serviços instalados. Alterações nesse diretório afetam diretamente o funcionamento do sistema.
O diretório /dev contém arquivos de dispositivo, ou seja, ele mapeia os dispositivos físicos e virtuais do sistema. Esses arquivos não são arquivos comuns, mas interfaces que permitem ao sistema e aos usuários interagir diretamente com os dispositivos de hardware. Em vez de acessar os dispositivos diretamente, você pode acessar esses arquivos de dispositivo no /dev para interagir com discos rígidos, unidades USB, dispositivos de entrada/saída, etc.
A pasta /boot contém os arquivos essenciais para a inicialização do Linux, como o gerenciador de inicialização (GRUB) e o kernel.

Conclusão sobre a importância dos diretórios no Linux

Conhecer a estrutura de diretórios do Linux é essencial para quem deseja administrar sistemas de maneira eficiente. A compreensão de cada diretório permite um gerenciamento mais organizado, além de garantir que você não faça alterações indesejadas em partes críticas do sistema.

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