As empresas estão cada vez mais movimentando uma grande quantidade de dados. A Atos, líder global em transformação digital argumenta, inclusive, que a necessidade de compreender esses dados e “aplicá-los da melhor forma possível nos negócios ganha mais peso. Por isso, os supercomputadores, que ajudam a “predizer” o futuro e a melhorar o planejamento de ações, estão conquistando mais espaço nos últimos anos”.
Os supercomputadores são muito avançados em relação aos modelos comerciais, por exemplo. Eles são extremamente superiores, graças as suas velocidades de processamento e capacidades de memória. “São usados para processamento paralelo, cálculos complexos e tarefas extensas e intensivas, que exigem na ordem de quatrilhões de cálculos por segundo. Sabendo disso, vale a pena investir nessa tecnologia?”, pergunta a Atos.
Nesse sentido, Luís Casuscelli, diretor de Big Data e Security da Atos para América do Sul teceu alguns comentários.
Como a supercomputação pode ser aplicada nas grandes empresas?
Luís Casuscelli cita que os supercomputadores estão cada vez mais presentes no setor empresarial, muito para resolver problemas de forma mais rápida e precisa. “Os bancos e as instituições financeiras, por exemplo, têm utilizado essa tecnologia para acompanhar o comportamento de usuários e clientes e, com isso, prever risco nas operações. Já as empresas de energia têm usado o HPC para associar dados de transmissão com dados de predição para avaliar possíveis impactos no cenário de distribuição”, aponta.
Além disso, ele cita ainda, que “para as empresas de saúde, é possível simular a interação entre substâncias e materiais genéticos de um paciente, possibilitando, assim, a medicina de precisão. Até mesmo as empresas de petróleo e gás têm utilizado a tecnologia predizer o desempenho de novos locais de extração”.
O diretor da Atos, revela, inclusive, que a Petrobras “possui os supercomputadores Atlas e o Fênix, ambos produzidos pela Atos., Segundo ele, “juntas, as máquinas podem executar em uma hora um comando que um laptop convencional demoraria sete anos para fazer”.
Como gerar vantagem competitiva a partir dos supercomputadores?
O diretor destaca que a inteligência artificial está se tornando cada vez mais comum e que os produtos inteligentes estão se tornando uma prioridade. “Os telefones físicos, por exemplo, estão dando lugar para os smartphones. Na parte de serviços, isso também tem acontecido. Quando um cliente entra em contato com a empresa, ele espera que o atendimento seja personalizado às suas necessidades”.
Assim, nesse sentido, ele cita que “a importância da IA e da supercomputação também se estende para os objetivos de negócios. Identificar pontos de ineficiência, controlar operações arriscadas e seguir com as ações mais eficientes quando eventos indesejados acontecem estão entre esses benefícios”.
Por isso, ele acredita que “o HPC faz parte de uma nova necessidade tecnológica e que deve ganhar força entre as grandes empresas”. Assim, talvez o futuro das empresas seja realmente os supercomputadores.