Maior supercomputador da América Latina está sendo montado pela Petrobras

O processo de montagem pode levar até três meses e ele deve funcionar até dezembro

A Petrobras iniciou a montagem de um novo supercomputador. Essa nova máquina conta com especificações para superar os dois maiores computadores do gênero na América Latina, que também pertencem à empresa.

Especificações do novo supercomputador

O supercomputador conta com capacidade de processamento equivalente a seis milhões de smartphones ou 150 mil laptops modernos, o supercomputador Pegaso deverá aumentar a capacidade de processamento atual da empresa de 42 para 63 Petaflops.

O Pegaso tem uma capacidade de processamento de 21 Petaflops, quase a soma dos supercomputadores que a empresa usa atualmente, Dragon (14 Petaflops) e Atlas (8,9 Petaflops) juntos.

Além disso, a nova máquina está equipada com 678 terabytes de RAM e uma rede de 400 Gbps, além das Unidades de Processamento Gráfico (GPUs) de 2016 e foi projetada com a eficiência energética em mente.

Para transportar as 30 toneladas de componentes do supercomputador até sua localização em Vargem Grande, no estado do Rio de Janeiro, foram necessários 32 caminhões.

Quando todos os racks onde ficarão os componentes estiverem prontos, será formada uma linha com comprimento total de 35 metros. O processo de montagem pode levar até três meses, que serão seguidos pela implementação do sistema operacional e do software, além de um período de operação assistida.

Petrobras contará com maior supercomputador da América Latina

Imagem: Reprodução | ZDNet

Espera-se que o supercomputador comece a operar em plena capacidade em dezembro. Além disso, de acordo com a empresa, o novo supercomputador é crucial para viabilizar iniciativas de tecnologia digital, além de aumentar a eficiência das operações, tornando a empresa mais resiliente a cenários de negócios em constante mudança.

O investimento em computação de alto desempenho visa ajudar a Petrobras a ampliar a aplicação de técnicas no processamento de dados geofísicos e geológicos. Isso visa reduzir os riscos geológicos e operacionais, bem como o tempo entre a descoberta de um campo de petróleo e o início de sua produção. Em outras palavras, essa nova máquina pode diminuir os impactos e acelerar o processo de extração do petróleo.

A ampliação da capacidade de processamento de dados permite à empresa gerar imagens cada vez mais nítidas do subsolo das áreas mapeadas para exploração de petróleo e gás natural e reduzir o tempo de processamento dessas informações, segundo a Petrobras.

“Isso contribui para otimizar a produção, aumentar a recuperação das reservas atuais e maximizar a eficiência dos projetos exploratórios da empresa”, observou. Esperamos que esse supercomputador da Petrobras esteja em pleno funcionamento até o final do ano.

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Jardeson é Mestre em Tecnologia Agroalimentar e Licenciado em Ciências Agrária pela Universidade Federal da Paraíba. Entusiasta no mundo tecnológico, gosta de arquitetura e design gráfico. Economia, tecnologia e atualidade são focos de suas leituras diárias. Acredita que seu dia pode ser salvo por um vídeo engraçado.
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