Medo do coronavírus está sendo explorado para espalhar malware

De acordo com um novo relatório do Fórum Econômico Mundial, os próximos cinco anos podem ver 85 milhões de empregos substituídos por novas tecnologias.

Os cibercriminosos há muito tempo usam meios inescrupulosos para enganar as pessoas, inclusive brincando com seus medos. É o caso de uma nova campanha que pretende usar o medo das pessoas e espalhar malware por e-mail alegando oferecer informações sobre como se proteger contra o coronavírus.

Como o medo do coronavírus está sendo explorado para espalhar malware

Atualmente, existem quase 14.300 casos globais confirmados do coronavírus, com 304 mortes no total. A situação recentemente levou a Organização Mundial da Saúde a declarar uma emergência de saúde pública de interesse internacional.

O site Bleeping Computer informa que os remetentes de spam associados ao grupo Emotet têm enviado e-mails para alvos japoneses, alertando-os sobre infecções em várias províncias de todo o país. As mensagens parecem notificações oficiais de provedores de serviços de assistência à saúde e centros de saúde pública. Além disso, eles usam e-mails roubados como modelo para fazê-los parecer mais legítimos.

Os e-mails afirmam oferecer conselhos sobre como se proteger contra o coronavírus em seus anexos. A abertura desses documentos do Word exibe um modelo de documento do Emotet Office 365, que solicita às vítimas que “habilitem o conteúdo” para exibir tudo. Depois que o computador é infectado, ele é usado para enviar mensagens de spam maliciosas para outros destinos e soltar outros malwares no dispositivo. Uma carga útil secundária permite que os invasores “colham credenciais do usuário, histórico do navegador e documentos confidenciais que serão compactados e enviados aos servidores de armazenamento controlados pelo invasor”.

Modelo de documento do Emotet Office 365. Imagem: Bleeping Computer.

A gangue por trás do Emotet já usou assuntos comuns aos olhos do público para espalhar malware no passado. Em dezembro, eles enviaram e-mails maliciosos que convidavam as pessoas a se juntarem a Greta Thunberg em um protesto contra as mudanças climáticas.

O coronavírus fez gigantes da tecnologia cancelar eventos e restringir trabalhadores de viajarem para a China. Além disso, o surto viu um aumento na popularidade do simulador Plague Inc., levando os desenvolvedores a avisar que ele é “um jogo, não um modelo científico”.

Fonte: Tech Spot

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Profissional da área de manutenção e redes, astrônomo amador, eletrotécnico e apaixonado por TI desde o século passado.
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