Quando a Microsoft anunciou planos de refazer o navegador Edge no Chromium, a chance de finalmente termos uma versão dele para Linux se tornou inevitável. A base de código de plataforma cruzada do Chromium o torna ideal para construir um navegador da web moderno. Três anos desde que os rumores começaram a surgir, o Microsoft Edge para Linux não só foi confirmado, mas está quase pronto para ser testado.
Para quem é mais impaciente, a instalação pode ser feita por meio do Microsoft Edge Developer build no Ubuntu 20.10. Agora, se você preferir esperar até que a Microsoft dê sinal verde, fique de olho na página do Microsoft Edge Insider para Linux. E é lá mesmo que você acha a versão do Dev Channel prontinha para uso no Debian, Ubuntu, Fedora e derivados.
Apenas tenha em mente que é um software de desenvolvimento. Não acabou. Não é estável. Caramba, nem mesmo é totalmente funcional. Portanto, não fique irado com os problemas que encontrar!
Microsoft Edge para Linux Developer Build
Este é um assunto especialmente espinhoso para usuários Linux. Afinal, a empresa agora chegou ofertando um navegador para o sistema para rivalizar principalmente com o Chrome e tomar mais mercado do Mozilla Firefox. Para alguns, a chegada é bem-vinda. Para outros, a suspeita domina.
A forte presença da Microsoft no setor de negócios, empresas e (cada vez mais) de desenvolvedores também desempenha um papel relevante. As pessoas que precisam usar os serviços da Microsoft no trabalho têm a chance de usufruir a tecnologia com a qual estão familiarizados e/ou sincronizados em casa, em seus laptops Linux, se quiserem.
Por sua vez, a Microsoft diz que a “motivação” em trazer o Edge para o Linux é simplesmente disponibilizar suas tecnologias e serviços para mais usuários.
Mas há algo que interessa aos usuários casuais do Linux também?
O Edge é mais do que um clone do Chrome. A Microsoft imbuiu o Edge com toques personalizados e novas integrações de recursos. Embora muitos deles possam parecer supérfluos para usuários avançados, em outros sistemas, complementam o conjunto de recursos do navegador.
Ou, colocando de outra forma: o Edge é um navegador de massa para todos os usuários. Não é voltado exclusivamente para um público, sejam desenvolvedores web, usuários avançados ou iniciantes de computador.
Portanto, parte de seu “valor agregado” pode soar insignificante, trivial ou bobagem. Veja as coleções, por exemplo. Isso é essencial, apenas uma ferramenta de bookmarking aprimorada que permite salvar conteúdo – não apenas links da web – diretamente no navegador para uso futuro.
Você pode criar várias coleções no Edge, renomeá-las, adicionar notas a elas e exportar todos os dados para outros serviços (ou copiar os links para a área de transferência do sistema).
Infelizmente, o navegador Edge (como outros navegadores Chromium) não usa o título do sistema / barra de janela por padrão. O Edge desenha sua própria barra de janela no Linux, com seus próprios ícones de controle de janela.
Embora a barra cinza claro do Edge não distraia (ao contrário da moldura da janela vermelha espalhafatosa do Vivaldi), algum tipo de detecção de herança/cor GTK (mesmo que seja apenas uma opção) seria bem-vindo, tenho certeza.
A sincronização ainda não é compatível
A boa notícia é que muitos dos outros recursos do Edge como snarkypants, estão presentes.
Além das Coleções, também há um modo de ‘leitor imersivo‘; integração com o Bing; modo escuro opcional; ferramenta de captura de tela da web; e uma variedade de layouts de página Nova guia (variando de desordenada a calma);
Você pode instalar extensões do Chrome no Edge facilmente. A primeira vez que você visita a Chrome Web Store usando o navegador, ele pergunta se você deseja ativar as instalações de extensões do Chrome.
Extensões no Microsoft Edge para Linux
Para uma versão primária do Edge para Linux, o navegador parece bastante robusto.
