Mozilla está investigando os algoritmos de recomendação do YouTube

A Mozilla está curiosa sobre as origens dos algoritmos de recomendação do YouTube. Portanto, eles pretendem descobrir o que exatamente está acontecendo por meio de uma nova extensão de navegador chamada RegretsReporter.

Os dados enviados serão atribuídos a uma ID de usuário gerada aleatoriamente e apenas a Mozilla terá acesso a ela (a privacidade será um componente chave do projeto). Além disso, os dados não serão coletados durante sessões de navegação privada. Ainda mais, quando a Mozilla apresentar suas descobertas ao público, fará isso de uma forma que minimizará o risco de os usuários serem identificados.

Mozilla está investigando os algoritmos de recomendação do YouTube

Os algoritmos de recomendações do YouTube geralmente fazem um trabalho decente de direcionar os espectadores ao conteúdo em que eles estão interessados. No entanto, as coisas parecem sair dos trilhos e, antes que você perceba, você está na parte “estranha” do Youtube.

A Mozilla está curiosa sobre as origens das recomendações do YouTube. Imagem: Mozilla.

Depois de instalada a extensão, os usuários podem clicar no ícone na barra do navegador sempre que encontrarem uma recomendação questionável que desejam enviar para análise. O relatório enviará o vídeo e as recomendações que o levaram a ele, na esperança de identificar um padrão para entender melhor por que o algoritmo sugeriu o vídeo.

Os usuários terão a opção de enviar informações adicionais junto com seu relatório, como por que se arrependeram de ter assistido ao vídeo e quão chocante o vídeo foi.

Um porta-voz do YouTube disse que estão sempre interessados em pesquisar seu sistema de recomendação:

É difícil tirar conclusões amplas de exemplos anedóticos e atualizamos nossos sistemas de recomendações continuamente para melhorar a experiência dos usuários.

Os interessados em participar podem adicionar a extensão para Firefox ou Chrome a partir do site da Mozilla. Em caso de dúvidas, entre no grupo do Sempre Update no Telegram.

Fonte: Tech Spot

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