Navegadores da Microsoft perdem usuários

Você se lembra da época onde os únicos browsers disponíveis eram o Internet Explorer e o saudoso Netscape? E época boa, onde só podíamos acessar a internet nas madrugadas, de segunda a sexta, e nos finais de semana depois das 14 horas. Enfim, era uma época onde o Internet Explorer se tornou o navegador padrão do mercado, enquanto o Netscape definhava de forma muita rápida.
Pois bem, os tempos mudaram, e o mercado se tornou muito mais competitivo, e o Internet Explorer ganhou muitos concorrentes, os mais fortes são o Mozilla Firefox e, principalmente, o Google Chrome. E as coisas não parecem ir nada bem para a Microsoft.
Em Abril de 2016, segundo os dados do Net Marketshare, o Chrome se tornou líder do mercado de navegadores, deixando o IE em segundo e tendo uma taxa de abandono muita alta.
Google Chrome se tornou líder de mercado
Para competir, a Microsoft lançou um novo navegador, o Microsoft Edge, mas o novo navegador não parece ter surtido o efeito desejado. De acordo com a Net Application, as taxas de abandono dos browsers da Microsoft estão aumentando, em Dezembro de 2015 o IE e o Edge era usados por cerca de 800 milhões de pessoas em todo o mundo, e esse valor caiu para 506 milhões de utilizadores em Setembro de 2016.
E entre Agosto e Setembro de 2016, Navegadores da Microsoft perdem usuários abandonando o IE e o Edge. Esse número chegou a mais 33 milhões de usuários.
Segundo informações levantadas pela ComputerWorld, a Microsoft perderá 25% do mercado de navegadores em apenas um ano, se as coisas permanecerem assim. Apenas um navegador apresentou tamanho abandono de utilizadores, e isso aconteceu na década de 90, com o Netscape.
O Edge trouxe algumas inovações, segundo a própria Microsoft, ele é o melhor navegador para a reprodução de vídeos e o navegador que menos consome bateria de notebooks como é mostrado nesse teste. Mas, agradar ao mercado e, principalmente, os consumidores esta sendo uma missão difícil para a Microsoft.
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Fundador do SempreUPdate. Acredita no poder do trabalho colaborativo, no GNU/Linux, Software livre e código aberto. É possível tornar tudo mais simples quando trabalhamos juntos, e tudo mais difícil quando nos separamos.
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