NVIDIA GeForce RTX 50: nova geração de placas de vídeo com DisplayPort 2.1 e tecnologia 3nm

Você já imaginou ter uma placa de vídeo capaz de rodar os jogos mais exigentes em resoluções ultra-altas, com ray tracing e altas taxas de quadros? Pois essa pode ser a realidade da próxima geração de GPUs da NVIDIA, a GeForce RTX 50.

Ray tracing é uma técnica de renderização que simula o comportamento da luz na cena, criando efeitos realistas de reflexos, sombras, transparência e iluminação. É uma tecnologia que exige muito poder de processamento, mas que pode transformar a experiência visual dos jogos.

Segundo rumores, a NVIDIA está planejando lançar sua nova série de placas de vídeo em 2024, usando o processo de fabricação de 3 nanômetros da TSMC, uma das maiores empresas de semicondutores do mundo. Isso significa que os chips da NVIDIA serão menores, mais rápidos e mais eficientes do que os atuais, que usam 8 nanômetros.

Além disso, a GeForce RTX 50 também deve trazer uma novidade importante: o suporte ao DisplayPort 2.1, o novo padrão de conexão de vídeo que permite transmitir imagens em até 16K a 60 Hz, ou 10K a 120 Hz, com HDR e compressão sem perdas. O DisplayPort 2.1 também é compatível com monitores que usam taxas de atualização variáveis, como o G-Sync e o FreeSync, para eliminar o efeito de “screen tearing”.

Com essas especificações, a GeForce RTX 50 promete ser um salto enorme em relação à atual geração, que já é capaz de entregar gráficos impressionantes em jogos como Cyberpunk 2077, Control e Red Dead Redemption 2. Ainda não há informações oficiais sobre os modelos, preços e datas de lançamento da nova série, mas podemos esperar que a NVIDIA faça um anúncio nos próximos anos.

Quais são as vantagens do DisplayPort 2.1?

O DisplayPort é um padrão de interface para vídeo digital que conecta dispositivos que exibem imagens (como monitores e TVs) a computadores e, eventualmente, outros equipamentos. A tecnologia foi apresentada oficialmente em 2006 pela Video Electronics Standards Association (VESA) e desde então vem evoluindo para oferecer mais qualidade e desempenho na transmissão de áudio e vídeo.

A versão mais recente do padrão é a 2.1, anunciada em 2021, que traz algumas novidades e melhorias em relação à versão anterior, a 2.0. Neste artigo, vamos conhecer as principais características e vantagens do DisplayPort 2.1 e como ele se compara com outros padrões, como o HDMI.

O que há de novo no DisplayPort 2.1?

O DisplayPort 2.1 mantém a mesma capacidade de banda da versão 2.0, que é de até 80 Gb/s, mas introduz algumas mudanças no protocolo de transmissão e nos conectores para aumentar a eficiência e a compatibilidade da tecnologia.

Uma das principais novidades é o suporte ao protocolo DSC (Display Stream Compression), que permite comprimir os dados de vídeo sem perda perceptível de qualidade, reduzindo assim a quantidade de informação que precisa ser transmitida pelo cabo. Isso possibilita alcançar resoluções mais altas com taxas de atualização mais rápidas, mesmo com cabos mais longos ou com menor capacidade de banda.

Outra mudança importante é a introdução dos novos cabos UHBR DP40 e DP80, que são capazes de suportar a banda máxima do DisplayPort 2.1. Esses cabos têm conectores menores e mais finos do que os cabos DisplayPort tradicionais, o que facilita o uso em dispositivos portáteis e reduz o espaço ocupado nas portas dos equipamentos.

Além disso, o DisplayPort 2.1 também traz melhorias na compatibilidade com outros padrões, como o USB-C e o Thunderbolt. O DisplayPort Alt Mode 2.1 permite usar uma porta USB-C ou Thunderbolt para transmitir sinais de vídeo DisplayPort com a mesma qualidade e desempenho que uma porta nativa. Isso amplia as possibilidades de conexão entre dispositivos diferentes, como notebooks, smartphones, tablets, monitores e TVs.

Quais são as vantagens do DisplayPort 2.1?

O DisplayPort 2.1 oferece diversas vantagens em relação a outros padrões de vídeo digital, como o HDMI. Vejamos algumas delas:

  • Resolução: o DisplayPort 2.1 pode transmitir imagens em até 16K (15.360 x 8.640) em 60 Hz com HDR, ou então duas telas 8K em 120 Hz com HDR, usando cabos UHBR DP80 com DSC ativado. Esses valores superam os do HDMI 2.1, que pode transmitir até 10K (10.240 x 4.320) em 120 Hz com HDR.
  • Taxa de atualização: o DisplayPort 2.1 pode suportar taxas de atualização variáveis (VRR), que se adaptam ao conteúdo exibido para evitar problemas como travamentos ou rasgos na imagem. Além disso, o padrão também é compatível com tecnologias como G-Sync e FreeSync, que sincronizam a taxa de atualização do monitor com a taxa de quadros da placa de vídeo, melhorando a experiência em jogos.
  • Configurações múltiplas: o DisplayPort 2.1 permite usar a tecnologia MST (Multi-Stream Transport), que consegue transmitir um mesmo sinal para várias telas ao mesmo tempo, usando um hub compatível ou monitores ligados em cadeia por meio de uma porta USB-C ou Thunderbolt. Isso facilita a criação de configurações com vários monitores para trabalho ou entretenimento.
  • Compatibilidade: o DisplayPort 2.1 é compatível com outros padrões de vídeo digital, como o HDMI, o DVI e o VGA, usando adaptadores ou conversores adequados. Além disso, o padrão também é compatível com portas USB-C e Thunderbolt, que podem transmitir sinais de vídeo DisplayPort com o mesmo desempenho que uma porta nativa.
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