O que é um hacker?

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Hacker é o nome dado a uma pessoa com amplo conhecimento informático e faz uso dele para invadir sistemas de computadores para ter acesso a informações sigilosas.

Embora existam hackers que façam esse tipo de trabalho em nome do bem, para encontrar vulnerabilidades e passar às empresas as orientações de como protegê-las, o termo é, majoritariamente, usado para designar os cibercriminosos que realizam essas invasões com a intenção de prejudicar o sistema.

Isso faz com que muitas pessoas se questionem o seguinte: afinal, porque os hackers fazem isso?

Há diversas razões que os levam a executar essas ações. Alguns fazem isso para colocar em prática seus conhecimentos, enquanto outros pedem quantias de dinheiro para restaurar os dados que foram apagados, por exemplo.

Como uma pessoa se torna um hacker?

Para que alguém se torne um hacker, conhecimento e experiência em funcionamento de sistemas é fundamental. Afinal, muitas empresas (sobretudo as grandes) fazem altos investimentos em segurança da informação para evitar que ataques deletem ou roubem as informações que são tão preciosas para elas.

Por isso, não é qualquer um que se torna um hacker. Se descobrir a senha de um blog pessoal que tem pouco tráfego e zero valor comercial é difícil, imagine encontrar uma brecha no site de uma das maiores corporações do país.

Não é pra menos que alguns hackers se tornam famosos, inclusive no Brasil. Wanderley de Abreu Júnior, por exemplo, fez sua carreira crescer após provar ser capaz de invadir o site da Nasa.

Como funciona um ataque hacker?

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Geralmente, um ataque pode acontecer a partir do momento em que é identificada uma brecha no sistema ou site que permite acessá-lo. Porém, o hacker também consegue invadir a partir da inserção de um arquivo malicioso que, em alguns casos, a própria pessoa responsável pelo site acaba inserindo dentro dele sem querer.

Vejamos agora quais são os principais tipos de ataques e como eles acontecem.

Trojan

Também conhecido como “cavalo de troia”, é uma das formas de invasão mais antigas e conhecidas da internet. Se trata de fazer o próprio usuário inserir um arquivo malicioso no site sem se dar conta disso.

Vejamos um exemplo comum de acontecer entre as pessoas que usam o WordPress para gerir os conteúdos: o CMS conta com temas e plugins para que você consiga inserir layouts pré-prontos e funcionalidades no seu site ou blog respectivamente.

É muito importante que esses templates e plugins sejam instalados a partir de fontes oficiais e confiáveis. Alguns caem na tentação de baixar suas versões premium de fontes piratas para não precisarem pagar por elas.

Isso é muito perigoso, pois normalmente os hackers inserem malwares nos arquivos com a intenção de invadir o site após o usuário fazer a instalação sem imaginar que está colocando seus dados em risco.

DDoS

Alguma vez você acessou um site, mas foi surpreendido ao ver que ele foi redirecionado para outra página (bem suspeita, por sinal)? Caso não, com certeza você já visitou um site que, um dia, apresentou a tela de Erro 500, impossibilitando o acesso aos seus conteúdos, certo?

Bom, ambas as situações podem acontecer a partir de um ataque DDoS. Sua sigla significa Distributed Denial-of-service, ou seja, trata-se de uma negação de serviço distribuído.

No primeiro caso, os hackers fazem com que os acessos sejam redirecionados a sites que eles administram. Já no segundo, eles aumentam o fluxo de tráfego do site até sobrecarregar o servidor e fazê-lo cair, o que faz surgir a tela de “Erro 500“.

Portanto, o DDoS não visa roubar dados e informações do site, mas sim prejudicar sua disponibilidade aos visitantes, o que pode ser letal para empresas que dependem dos acessos para gerar receita como e-commerces.

Phishing

Em inglês, phishing significa pescar e isso tem tudo a ver com este tipo de ataque hacker que costuma acontecer em envios de email.

Aqui, o hacker envia um email às suas vítimas, geralmente se passando por uma empresa ou grupo conhecido no mercado. Em alguns casos, o endereço de email utilizado, layout e escrita são bem semelhantes aos utilizados pela fonte oficial.

Após instruí-los a baixar o arquivo em anexo (que contém o malware), a invasão ocorre. Apesar desses emails parecerem suspeitosos, até mesmo usuários mais experientes podem cair.

No início deste ano, grandes canais do YouTube foram vítimas após seus responsáveis receberem um email convidando-os a baixar a nova versão do game Cyberpunk 2077. Porém, tratava-se de uma ação de phishing e os youtubers tiveram seus canais invadidos pelos hackers.

Ataque de força bruta

Se você for um usuário médio de internet, certamente, ao criar login em alguma plataforma, já recebeu a orientação para criar uma senha forte que envolva letras maiúsculas, minúsculas, números e caracteres especiais. Isso tem uma razão: é para evitar que você seja vítima de um ataque de força bruta.

Esse tipo de invasão hacker se resume em fazer uma série de tentativas de erro e acerto para achar a combinação de um login.

Se um ser humano tentasse fazer isso, provavelmente levaria anos e não conseguiria encontrar o login e senha de um usuário. No entanto, os hackers contam com aplicações que fazem isso de forma automática para achar a combinação em um tempo muito menor.

Logo, além de criar uma senha forte, é importante seguir as orientações de segurança que explicaremos a seguir.

Como proteger seu site de um ataque hacker?

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Existem boas práticas que você deve seguir desde o momento em que seu site é criado para protegê-lo de possíveis ataques. Apontamos aqui as principais.

Faça atualizações

Se você usa Google ou redes sociais com frequência, já deve ter notado que eles atualizam seus layouts e funções de vez em quando, certo? Bom, na realidade, suas atualizações ocorrem numa frequência muito maior do que isso, praticamente todos os dias.

Hackers também procuram, diariamente, formas de burlar os meios de segurança para invadir sistemas. Por isso, toda vez que o CMS lança alguma atualização, por exemplo, esses updates devem ser executados, embora soluções como o Stage possam fazer isso para você.

Um sistema atualizado também fica bem protegido contra novas ameaças que podem prejudicar a sua empresa caso alguém invada o seu site, roube todas as informações sobre o negócio e as entregue em mãos erradas.

Tenha um controle de acessos

Numa empresa, é normal que diversas pessoas tenham acesso ao site: desenvolvedor, editores, designer, gerente, produtores de conteúdo etc. Mas, para a segurança estar sempre em primeiro lugar, é preciso que você estabeleça um controle de acessos.

O WordPress é uma das ferramentas mais usadas no mundo para gestão dos conteúdos de sites por dispor diferentes categorias de acessos para os usuários, tais como: assinante, colaborador, autor, editor e administrador.

Use SSL

Identificar um site seguro é bem fácil: basta checar se a URL começa com HTTP ou não. Se o endereço iniciar com HTTPS, é sinal de que ele tem um certificado SSL, indicando ser um site seguro.

Ele é item obrigatório de lojas virtuais (afinal, ninguém irá inserir os dados do cartão de crédito numa página que não tem segurança), embora seja fundamental para todos os tipos de sites.

Afinal, desde 2018, o Google informou que segurança dos sites é critério de indexação nos resultados de busca, isso faz com que páginas que não sigam esse padrão dificilmente consigam crescer seu tráfego orgânico.

A maioria dos servidores oferece o certificado SSL de forma gratuita, basta pedir que o time de suporte faça a ativação.

Use autenticação de dois fatores

Para acessar um sistema, é exigido que você insira login e senha que, preferencialmente, somente você saiba. Afinal de contas, se alguém os souber ou descobrir (caso sejam óbvios demais, como senhas que tragam nomes próprios seguidos por data de aniversário), o que pode reforçar a segurança nesse sentido? A resposta é: autenticação de dois fatores.

Esse tipo de autenticação exige que você confirme mais uma vez a sua identidade após fazer login. Geralmente, ela é feita a partir de um código enviado ao seu celular ou por meio de ações que comprovem a sua identidade (perguntas secretas, reconhecer pessoas conhecidas e até mesmo o já conhecido “marque as fotos em que aparecem carros”).

Qual a importância de manter o site seguro?

Quando uma empresa física é montada, uma série de medidas é implantada para mantê-la segura: a contratação de um segurança que a vigie (caso seja aberta ao público), seguro para suas instalações e acessórios etc. Logo, se critérios de segurança são necessários no mundo offline, por que no online seria diferente?

Como dissemos no começo deste artigo, o site é o principal canal da sua estratégia digital. Por isso, cuide muito bem dele, levando em conta os pontos que trouxemos neste artigo sobre hackers e seus mais variados tipos de ataques.

Para saber dicas mais avançadas sobre como proteger o seu site, continue conosco e leia este artigo em que trazemos 17 dicas de segurança para sites em WordPress!

Sobre o autor

Ivan de Souza – Editor-chefe internacional da Rock Content e consultor de marketing digital, fascinado por marketing de conteúdo e admirador da cultura japonesa.

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