“Ransomware das coisas”: Check Point alerta sobre os principais riscos

Ataques DDoS no primeiro semestre aumentaram 11% em relação ao ano passado

Imagem: geralt | Pixabay.

Em um mundo de hiperconectividade, estamos sujeitos à ataques cibernéticos a todo momento. Assim, a Check Point® Software Technologies Ltd. (NASDAQ: CHKP), uma fornecedora líder de soluções de cibersegurança global, alerta para os riscos do “Ransomware Of Things” (RoT), ou o ransomware das coisas.

Basicamente, o ransomware das coisas é uma forma de ciberataque em que, em vez de os hackers sequestrarem as informações ou dados de um indivíduo e/ou empresa, assumem o controle de todos os dispositivos conectados à Internet. O resultado é um pedido de resgate. Um hack evoluído!

Dados da Check Point, apontam que oransomware das coisas cresceu 160% no terceiro trimestre de 2020. Uma ameaça invisível, que ataca, em média, 8% das empresas. Além disso, a taxa de sucesso desse tipo de ataque é alta, segundo o Relatório de Cibersegurança 2020 da Check Point, que analisa as principais táticas que os cibercriminosos estão empregando.

Cláudio Bannwart, country manager da Check Point Brasil, afirma que “Apesar de a informação continuar sendo o principal objetivo dos cibercriminosos como ‘refém’ para exigir um resgate financeiro, é cada vez mais comum que seus ataques se concentrem em todos os tipos de dispositivos além dos computadores. Por isso, essa ameaça está se ampliando, já que não é mais um risco voltado somente às empresas, mas pode colocar toda a sociedade em xeque”.

Imagem: Exame

Como funciona o Ramsoware e o Jackware

Estar conectado a Internet, hoje, por si só já traz um risco, que é estendido aos dispositivos conectados também. A Internet das Coisas (IoT) já é uma realidade, mas não é uma realidade tão segura quanto muitos acham.

Como esses dispositivos nem sempre são atualizados, ou tem um sistema de segurança fraco, os cibercriminosos se aproveitam disso e assumem o controle para pedir um resgate. Em vez dos dados outrora presos, agora os dispositivos estão sendo bloqueados, até que os usuários paguem o que os criminosos pedem. E, se a segurança dos seus dispositivos internos já está ameaçada, o que dizer dos externos?

Os riscos aumentam quando o enfoque se concentra no que acontece fora de casa, principalmente em termos de segurança dos veículos. Em um futuro próximo, com a evolução tecnológica no mundo automotivo, esses ciberataques podem ser reais e colocar em risco a vida dos usuários desses veículos, por exemplo.

“As novas gerações de ciberameaças se destacam por serem muito sofisticadas, mas também por usarem recursos antigos, como o ransomware, de uma forma muito nova para contornar as medidas de segurança tradicionais. O ‘ransomware das coisas’ é um exemplo claro, pois aproveitando o fato de que a conectividade é o motor do mundo, eles lançam seus ataques contra dispositivos móveis para tirar proveito de sua falta de proteção. Embora possa parecer muito futurista, a tecnologia está avançando com dificuldades, por isso é essencial adotar uma abordagem de cibersegurança com foco na prevenção de riscos e ameaças antes que eles ocorram. Na cibersegurança não há segundas chances, por isso é fundamental estar protegido desde o primeiro momento com as soluções tecnológicas mais avançadas”, conclui Bannwart.

Com informações da Check Point
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