Red Hat vai melhorar gerenciamento térmico da CPU no Fedora 32

Vários desenvolvedores da Red Hat estão buscando melhorar os recursos de gerenciamento térmico da CPU para o Fedora Workstation 32. Da mesma forma, isso, por sua vez, possivelmente ajude as CPUs Intel a obter melhor desempenho. Sendo assim, a Red Hat vai melhorar gerenciamento térmico da CPU no Fedora 32.

E como a Red Hat vai melhorar gerenciamento térmico da CPU no Fedora 32?

A mudança que está sendo buscada para a Estação de Trabalho Fedora 32 seria enviar o daemon térmico da Intel (thermald) por padrão com o Fedora 32 e transportar vários dados de configuração específicos de hardware para ajudar as CPUs a atingir seus limites térmicos/de energia ideais.

O daemon térmico de código aberto da Intel já pode ser instalado na maioria das distribuições Linux como um pacote separado. Porém, normalmente não é enviado por padrão. Com o Fedora Workstation 32, ele pode ser enviado por padrão. O objetivo é tentar manter as CPUs operando na temperatura correta e alcançar o desempenho máximo.

Problemas de licenciamento

Mas, para que o thermald seja usado efetivamente, ele depende de dados de configuração específicos do hardware. Em um determinado sistema, os dados podem ser obtidos através do utilitário dptfxtract da Intel. Contudo, isso não está no Fedora e apenas no RPM Fusion devido a problemas de licenciamento. O código dptfxtract extrai tabelas para a plataforma dinâmica Intel e a estrutura térmica (DPTF) e a torna utilizável pela thermald. Esse código de extração é público no GitHub, porém sob uma licença binária da Intel, tornando-o fora dos limites para empacotar no Fedora em sua forma atual.

Portanto, para que o thermald seja útil, a menos que a Intel licencie novamente o dptfxtract, eles precisariam enviar dados de configuração em CPUs/plataformas populares para que o thermald possa se comportar de acordo. A Thermald é um benefício especial para as CPUs móveis Intel.

É uma interessante proposta de recurso que ainda precisa de um selo de aprovação do Comitê de Engenharia e Direção do Fedora. O assunto deveria ser abordado na reunião da FESCo desta semana, mas eles não chegaram a um quorum e, portanto, foram adiados por mais uma semana.

Existem preocupações levantadas sobre esse recurso sobre o tratamento do arquivo de configuração e o dptfxtract não estar no próprio Fedora. Sem dados de configuração apropriados, também há um risco possível de perda de desempenho.

Vamos ver como isso se desenrola, mas com o Fedora 31 ainda não disponível, ainda há muito tempo para que esse recurso seja resolvido a tempo do lançamento do Fedora 32 no próximo ano.

Fonte: Phoronix

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Jornalista com pós graduações em Economia, Jornalismo Digital e Radiodifusão. Nas horas não muito vagas, professor, fotógrafo, apaixonado por rádio e natureza.
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