A Rússia sofreu vários embargos desde que resolveu invadir a Ucrânia. O país tem sido alvo de muitas sanções e acaba de sofrer mais uma. O Taiwan acaba de anunciar a proibição de suas empresas venderem processadores com frequência superior a 25 MHz e potência superior a 5 GFLOPS à Rússia. Além disso, o país também proibiu a venda de hardware para processadores de construção.
Rússia e as sanções de outros países
Desde que foi iniciada a guerra, gigantes da tecnologia se uniram para impor sanções contra a Rússia. Apple, TikTok, Netflix, muitos deles cortaram seu serviço no país para pressionar as autoridades a acabar com a guerra na Ucrânia.
Infelizmente, a estratégia adotada pelas empresas, não surtiu nenhum efeito e a guerra continua. Mas, alguns países começam a intensificar as proibições comerciais. Agora, o Taiwan declarou a proibição da venda de certos processadores no país, o que pode ter um impacto significativo na tecnologia do país.
Em comunicado, o ministro da Economia publicou a lista de componentes que não podem mais ser exportados para a Rússia e sua aliada Bielorrússia. Com efeito imediato, os vendedores não podem mais vender processadores que tenham: mais de 5 GFLOPS de potência; uma frequência superior a 25 MHz; um UAL maior que 32 bits; uma velocidade de transferência superior a 2,5 MB/s; mais de 144 pinos; um atraso de propagação de menos de 0,4 nanossegundos.
Taiwan proíbe Rússia de comprar processadores modernos
As ações do Taiwan com essas restrições à Rússia tem como alvo atrasar o país tecnologicamente em comparação com o restante do mundo. De fato, para comparação, o PlayStation já estava equipado com um processador com potência de 6,2 GFLOPS, enquanto o console foi lançado em 2000.
Além disso, esta não é a primeira sanção à compra de processadores que é pronunciada contra o país. Intel e AMD estavam entre os primeiros fabricantes a proibir a venda de seus produtos para a Rússia. Quando essa guerra acabar, o país estará muito mais atrasado que países com menos recursos.
Inclusive, essas sanções junta-se a cessação do fornecimento de equipamentos para produzir os seus próprios processadores às empresas taiwanesas, nomeadamente scanners e semicondutores. Por sua vez, o governo Putin já está preparando sua resposta. A MSCT, fabricante de processadores Elbrus, está em plena negociação com a empresa russa Mikron para ajudá-la a produzir seus processadores.
Infelizmente, aparentemente, essas sanções dos outros países não tem feito o governo Russo repensar a guerra, que continua acontecendo e fazendo várias vítimas.
Via: PhonAndroid
