Foram descobertos por especialistas mais de 100 “nós” dentro da rede Tor que foram projetados para espionar usuários da Deep Web, a investigação seguido pela descoberta foi realizada por dois pesquisadores, Amirali Sanatinia e Guevara Noubir, da Universidade de Northwestern.
Em resumo, após a análise pelos pesquisadores, foram encontrados cerca de 110 “nós” maliciosos dentro da Rede TOR, a investigação durou 72 dias.
Pois muito bem, para quem não está familiarizado com o termo “nós”, eles garantem que o verdadeiro IP do usuário da rede não apareça, só que com esses itens maliciosos os IP’s podem ou devem estar expostos para aqueles que os utilizarem, continuando com os resultados, eles ainda detectaram que os “nós” estão hospedados em nuvens altamente profissionais, o que dificulta saber quem é o mantenedor deles ou quem são.
Alguns detalhes como os países foram revelados, os nós geram IP’s para os países EUA, Alemanha, França, Reino Unido e Holanda. Mas ainda não acabou, o relatório também aponta que o tráfego gerado pelos “nós” maliciosos permitem que todo o tráfego criptografado pudesse ser visto, além de de ser possível realizar ataques man-in-the-middle (MITM) e Snoop no tráfego da rede.
Muita coisa esta sendo analisada, porque ainda sim se supõe que tem o dedo do FBI, afinal, todos sabemos que eles haviam pago cerca de 1 milhão de dólares para que alguns pesquisadores ajudassem eles a rastrear alguns usuários e até hoje não sabemos se isso realmente chegou a ser feito.
O relatório foi divulgado na sexta passada, em um simpósio na Alemanha, e claro, o Projeto TOR também respondeu às informações. E para não perder a credibilidade o projeto TOR já começou o trabalho de restruturação de sua rede, confira abaixo o projeto escrito a mão mesmo…