Ameaça real

Golpistas driblam proteções no iMessage e vulnerabilidade no USB-C do iPhone não preocupa

Descoberta vulnerabilidade no chip USB-C do iPhone, mas sua exploração é improvável. Já golpes no iMessage têm driblado proteções, expondo usuários a links fraudulentos.

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Pesquisadores de segurança identificaram uma vulnerabilidade no chip controlador USB-C introduzido nos iPhones 15 e 16, mas a complexidade de sua exploração torna o risco prático mínimo. O especialista Thomas Roth detalhou que o problema foi descoberto no chip ACE3, desenvolvido pela Apple em 2023, durante testes rigorosos de segurança.

Vulnerabilidade no Chip USB-C do iPhone

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O chip desempenha funções críticas, como gerenciamento de energia e controle de sistemas internos. Durante o estudo, Roth e sua equipe conseguiram acessar a execução de código no chip por meio de técnicas avançadas, como injeção de falhas eletromagnéticas. Isso permitiu contornar verificações de firmware e implantar códigos modificados no dispositivo.

Embora impressionante do ponto de vista técnico, o ataque exigiria acesso físico ao iPhone e procedimentos altamente sofisticados. Tanto a Apple quanto Roth concluíram que o método não representa uma ameaça no mundo real.

Golpes no iMessage: uma ameaça real

Enquanto a vulnerabilidade do USB-C apresenta baixo risco, golpes envolvendo o iMessage continuam preocupando. Golpistas estão explorando táticas que burlam as proteções da Apple para enganar os usuários e ativar links maliciosos.

O sistema de segurança do iPhone desativa automaticamente links recebidos de remetentes desconhecidos, exibindo-os apenas como texto simples. Contudo, golpistas descobriram que, ao convencer a vítima a responder à mensagem, mesmo com respostas curtas como “STOP”, o iPhone passa a considerar o remetente confiável, desbloqueando os links na conversa.

Casos frequentes incluem mensagens falsas de entrega de encomendas ou cobranças de pedágios, incentivando os destinatários a responder com um simples “Y” para ativar links perigosos.

Como se proteger

Para evitar armadilhas:

  • Nunca clique em links enviados por mensagens inesperadas.
  • Sempre acesse sites diretamente pelo navegador ou por seus favoritos.
  • Se desconfiar de uma mensagem, entre em contato diretamente com a empresa por meios confiáveis.

Golpes como esses continuam a evoluir, mas com precauções simples, é possível reduzir os riscos de exposição.