A crescente popularidade de ferramentas de IA generativa, como o ChatGPT, tem
complicado a distinção entre real e falso, e os cibercriminosos estão utilizando essas
ferramentas para criar ameaças mais sofisticadas. As ciberameaças se tornaram mais
numerosas, complexas e difíceis de detectar, envolvendo frequentemente a criação de
dados falsos e personificação para espalhar desinformação.
Nos últimos anos, a desinformação emergiu como um dos principais riscos de
cibersegurança. Manipulações de informações visam acessar e roubar dados sensíveis
de empresas e agências governamentais. Técnicas como deepfake são utilizadas para
tornar o engano mais plausível, com vídeos e imagens falsificadas, ou até golpes com
chamadas de voz deepfake. Ataques de phishing, refinados por aprendizado de máquina,
também se tornaram mais convincentes.
Além de roubo de dados, a desinformação tem sido usada para manipulação política e
midiática, influenciando votações, desacreditando oponentes e criando polarização.
Hacktivistas usam phishing para acessar informações governamentais e gerar notícias
falsas acompanhadas de deepfakes para manipular a opinião pública.
Para enfrentar essas ameaças, a Check Point Software recomenda:
- Verificação de identidade como firewall: Implementar autenticação multifatorial e
tecnologias biométricas. - Confiança zero no núcleo: detectar e prevenir ciberataques antes que infectem a rede.
- Cibersegurança e IA de mãos dadas: Utilizar IA para responder às ameaças de maneira
eficaz, detectando anomalias rapidamente. - Sempre atualizar: manter o patching atualizado para defesa contra ransomware.
- Treinamento em cibersegurança: Treinar toda a equipe sobre medidas de
cibersegurança e conscientização dos riscos.
Com o aumento de ataques baseados em IA, é essencial que as empresas se protejam,
acompanhem os cibercriminosos, adotem estratégias preventivas e invistam no
desenvolvimento da cibersegurança e na implementação de IA em seus sistemas.