Falhas descobertas

Nova falha de segurança no iPhone pode expor seus dados pessoais enquanto você navega

Pesquisadores encontraram falhas nos chips A15, A16 e A17 da Apple, permitindo que hackers acessem dados privados remotamente através de sites maliciosos. Apple ainda não lançou correções.

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A Apple é reconhecida por oferecer dispositivos poderosos e seguros, mas uma nova falha de segurança pode ter exposto os iPhones a riscos maiores do que se imaginava. Pesquisadores da Georgia Tech e da Ruhr University identificaram vulnerabilidades nos chips A15, A16 e A17 da Apple, que alimentam os modelos iPhone 13, iPhone 14, iPhone 15 e iPhone 16. As falhas encontradas, conhecidas como FLOP (False Load Output Prediction) e SLAP (Speculative Load Address Prediction), permitem que hackers explorem os processadores da Apple para manipular a maneira como os dados são processados e potencialmente roubem informações privadas.

Riscos associados à falha de segurança no iPhone

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O pior é que esses ataques não necessitam de malware, phishing ou até mesmo acesso físico ao dispositivo. A exploração pode ocorrer remotamente, por meio de código JavaScript ou WebAssembly malicioso inserido em sites. Ao visitar uma página comprometida, os dados privados do usuário podem ser acessados sem que ele perceba, expondo informações sensíveis como e-mails, histórico de compras, atividades em redes sociais e até localização.

Nos testes realizados, especialistas descobriram que os hackers poderiam acessar dados de contas como Gmail, Amazon, Reddit, Google Maps e iCloud, o que torna essa falha alarmante. A vulnerabilidade afeta especialmente os chips A17 (presentes no iPhone 15 Pro e Pro Max), permitindo que os hackers manipulem previsões de memória para acessar dados confidenciais. Já os chips A15 e A16, usados em modelos anteriores, são suscetíveis ao ataque SLAP, que engana a CPU para ler incorretamente os endereços de memória, expondo informações privadas.

Embora a Apple tenha sido informada sobre a situação em março e setembro de 2024, ainda não há uma correção oficial disponível. A empresa, no entanto, minimizou os riscos, alegando que a falha não representa uma ameaça imediata para os usuários. Para se proteger, especialistas sugerem desabilitar o JavaScript nos navegadores Safari e Chrome, embora isso possa prejudicar a funcionalidade de muitos sites. Outra medida recomendada é manter o dispositivo sempre atualizado, já que a Apple pode lançar um patch de segurança em breve.

Enquanto não há uma solução definitiva, os usuários de iPhone devem redobrar a atenção ao navegar na web. Se um site parecer suspeito ou desconhecido, evite acessá-lo. Até que a Apple libere uma correção, navegar em sites não confiáveis pode colocar suas informações pessoais em risco.

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