Seu smartphone pode detectar infecções por COVID-19 usando este sensor

Imagem: Universidade de Utah.

Uma equipe da Universidade de Utah está trabalhando em um projeto que pode detectar infecções por COVID-19 usando um sensor para smartphone (teste muito mais fácil e confortável). O projeto envolve redirecionar um sensor que foi originalmente criado para detectar o vírus Zika em 2016.

Seu smartphone pode detectar infecções por COVID-19 usando este sensor

Além de não haver testes suficientes, o procedimento para detectar a COVID-19 foi chamado de invasivo e desconfortável: envolve um cotonete sendo usado para coletar muco na parte posterior da cavidade nasal e na garganta de uma pessoa.

O professor Massood Tabib-Azar disse:

Começamos esse projeto há cerca de 12 meses. A ideia principal era permitir que as pessoas tivessem seu próprio sensor pessoal para detectar o vírus Zika nos locais em que viajam. O plano é programá-lo para identificar a COVID-19.

O protótipo tem cerca de uma polegada de largura, conectando-se a um smartphone via Bluetooth e consumindo energia da porta de carregamento.

Como o sensor funciona? Deve-se colocar uma partícula microscópica de saliva nele, soprando, tossindo, respirando ou espirrando. Além disso, os usuários podem testar o vírus na superfície de um objeto, escovando-o com um cotonete e colocando a amostra no sensor.

Caso a COVID-19 esteja presente, o DNA de fita simples no sensor se liga a suas proteínas, e a resistência elétrica produz um resultado positivo. Imagem: Universidade de Utah.

Portanto, caso a COVID-19 esteja presente, o DNA de fita simples no sensor se liga a suas proteínas, e a resistência elétrica produz um resultado positivo. Dessa maneira, isso pode ser enviado às autoridades que estão rastreando a propagação.

O sensor pode ser usado mais de uma vez, graças a uma pequena corrente elétrica que destrói amostras anteriores, e deve custar aos consumidores cerca de US$ 55. Espera-se que os ensaios clínicos comecem em julho; assim, o dispositivo poderá estar disponível ao público a partir de agosto.

Fonte: Tech Spot

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