Opinião pública

Consumidores rejeitam celulares finos em prol de funcionalidade

Pesquisa revela que maioria dos consumidores prefere smartphones mais grossos, valorizando bateria de longa duração e funcionalidades em vez de designs ultrafinos.

Imagem de Galaxy S25 Slim

Os smartphones mais finos prometem ser uma das principais tendências para 2025, mas a aceitação desse design não é tão ampla quanto os fabricantes podem desejar. Marcas como Samsung e Apple já estão explorando modelos ultrafinos, como o Galaxy S25 Slim e o iPhone 17 Slim, mas essas inovações levantam um questionamento importante: será que o público realmente quer dispositivos mais finos, ou é apenas mais uma tentativa da indústria de moldar as preferências dos consumidores?

Uma pesquisa conduzida pelo Android Authority revelou uma divisão significativa de opiniões. Quando questionados sobre a preferência por celulares mais finos, muitos usuários expressaram preocupação com as possíveis limitações que esses modelos podem trazer, como menor duração de bateria e qualidade de câmera reduzida.

iPhone 17 Air fino

Consumidores valorizam funcionalidade e não design fino

Os resultados da pesquisa foram claros: apenas 15% dos participantes disseram preferir telefones mais finos, enquanto quase 50% demonstraram interesse em dispositivos mais grossos, especialmente se isso significar maior capacidade de bateria ou funcionalidades aprimoradas. Outra parcela considerável acredita que os smartphones atuais já atingiram um bom equilíbrio entre espessura, funcionalidade e design.

Essa tendência foi confirmada em enquetes realizadas nas redes sociais, como X (antigo Twitter) e YouTube. No X, cerca de 21,5% dos entrevistados apoiaram a ideia de celulares finos, mas 42% escolheram dispositivos mais robustos com maior duração de bateria. No YouTube, os números foram ainda mais claros: apenas 12% preferiam modelos finos, enquanto 50% se inclinavam para designs mais grossos e funcionais.

O mercado para celulares finos ainda existe

Embora a maioria dos consumidores tenha expressado preferência por dispositivos mais robustos, as empresas não ignoram a minoria que apoia os designs finos. Segundo especialistas, mesmo um grupo reduzido de 15% pode ser suficiente para justificar o lançamento de modelos ultrafinos, desde que eles sejam posicionados como opções complementares, sem comprometer os dispositivos principais das marcas.

Em comentários sobre a pesquisa, muitos leitores questionaram se a busca por designs ultrafinos reflete uma falta de inovação no setor. “Estamos tão carentes de ideias que agora o foco será empurrar celulares mais finos?”, comentou um leitor. Essa crítica reflete um ponto importante: o público quer avanços tecnológicos que agreguem valor prático, e não apenas estética.

Conclusão

Os celulares finos podem atrair um público específico, mas a maioria dos consumidores ainda valoriza mais a funcionalidade do que o design ultrafino. Para as fabricantes, o desafio será equilibrar essas preferências e continuar inovando sem alienar sua base de usuários. Afinal, o mercado de smartphones não é apenas sobre aparência, mas também sobre atender às reais necessidades dos consumidores.

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