Apple ameaça tirar Facebook e Google de sua App Store

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A Apple ameaça tirar Facebook e Google de sua App Store, caso eles não cumpram o novo padrão de privacidade de Cupertino. O aviso partiu do vice-presidente sênior de software da Apple, Craig Federighi, na Conferência Europeia de Proteção de Dados e Privacidade, ocorrida na última terça-feira.

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Federighi foi bem claro quando disse que apesar da Apple atrasar o lançamento de novos recursos de privacidade em seu sistema operacional móvel, a Transparência de Rastreamento de Aplicativos (ATT), ela agora será lançada no início de 2021. E, segundo ele, será exigido de todos os aplicativos que a obtenção de permissão explícita de seus usuários. Portanto, os desenvolvedores que não cumprirem esse padrão podem ter seus aplicativos retirados da App Store.

Críticas do vice-presidente sênior de software da Apple

Sem nomear diretamente o Facebook e o Google, ele então deu inúmeras indicações sobre de quem estava falando. Explanando sobre a adição de criptografia ao serviço de videoconferência da Apple, o vice-presidente sênior de software disse: “Dez anos depois que a Apple lançou o Facetime, mesmo as empresas com mais fome de dados começaram a construir criptografia em seus produtos de comunicação.” Segundo o site The Register, ele falou do Facebook.

Federighi, criticou os esforços para rastrear a localização dos usuários, segundo o The Register,  uma referência ao Google. Além disso, pontuou que os concorrentes da Apple estavam agora copiando o trabalho da empresa.

Adaptação ao novo padrão de privacidade Apple

Federighi faz uma pontuação bem pertinente, quando diz que adaptações à ideias, antes julgadas como “ruins”, após adaptação tudo ficou bem. Ou seja, ele prevê que o mesmo acontecerá com a ATT. Assim, as empresas se adaptarão enquanto os usuários se beneficiam.

Criticou o Facebook, dizendo: “Quando o rastreamento invasivo é o seu modelo de negócio, você tende a não acolher a transparência e a escolha do cliente”. A menção à rede social é baseada nas alegações públicas da mesma, de que os novos recursos da Apple poderiam reduzir a receita em até 50%, por exemplo.

Além do Facebook, o vice-presidente sênior foi bem enfático com relação à indústria de publicidade online. “Algumas empresas vão fazer tudo o que puderem para impedir a transparência do rastreamento de aplicativos”. E criticou “alegações estranhas” e “falsos argumentos” sobre novas medidas de privacidade. “Precisamos que o mundo veja esses argumentos sobre o que eles são: uma tentativa descarada de manter o status invasivo da privacidade”, argumentou.

Conslusão

Em suma, Federighi passou em sua palestra, a mensagem de que a Apple lançará os novos recursos de privacidade em seu sistema operacional móvel no início de 2021. E que jogará duro com outros gigantes da tecnologia, se necessário. Mas, apenas em certos mercados, já que termos e condições não podem ser aplicados na China. ®

Com informações de: The Register