De acordo com relatório da Check Point, o primeiro trimestre de 2024 apresentou uma continuação e evolução dos desafios de cibersegurança que surgiram em 2023. Isso representou um aumento significativo nos ciberataques em diversos setores e regiões. No Brasil, por exemplo, os ciberataques aumentam 38% no Brasil durante o primeiro trimestre de 2024.
Sobe o percentual de ciberataques no Brasil
Os pesquisadores da Check Point Research (CPR), divisão de Inteligência em Ameaças da Check Point Software, compartilham novas tendências e dados sobre o crescimento dessas ameaças cibernéticas em todo o mundo: aumento recorrente nos ataques cibernéticos; foco contínuo em ataques aos fornecedores de hardware; variações regionais contrastantes: A região da África assinalou um aumento notável de 20% nos ataques cibernéticos, em contraste com a América Latina, que teve uma diminuição de 20% em relação ao ano anterior; ransomware continua a crescer: A Europa observou um aumento de 64% nos ataques de ransomware em relação ao ano anterior, seguida pela África (18%), embora a América do Norte tenha emergido como a região mais impactada por ataques de ransomware, com 59% dos quase 1.000 ataques de ransomware publicados em sites de “vergonha” de ransomware.
Ataques gerais globais por setor
O setor de Educação/Pesquisa sofreu um golpe significativo, com uma média de 2.454 ataques por organização por semana, liderando o ranking de setores mais visados, seguido pelos setores de Governo/Forças Armadas (1.692 ataques por organização por semana) e Saúde (1.605 ataques por organização por semana), sinalizando uma vulnerabilidade alarmante em setores que são fundamentais para o funcionamento da sociedade.
No entanto, é o crescimento substancial ano após ano nos ataques ao setor de fornecedores de hardware, com índice de 37%, que destaca uma mudança estratégica na preferência de alvos pelos cibercriminosos. A crescente dependência desse setor de hardware para IoT (Internet das Coisas) e dispositivos inteligentes torna esses fornecedores alvos lucrativos para os cibercriminosos.
Estratégias práticas de cibersegurança
As organizações devem adotar uma abordagem multifacetada para a segurança cibernética, abrangendo backups robustos de dados, treinamento frequente de conscientização cibernética, aplicação de patches de segurança, autenticação forte de usuários e soluções avançadas contra ransomware. O envolvimento proativo com defesas alimentadas por IA pode reforçar significativamente a resiliência de uma organização contra estas ameaças.
Em resposta a essas ameaças em escalada, que estão se tornando mais sofisticadas, os avanços em técnicas de defesa, especialmente na detecção e análise de ameaças e na identificação de anomalias e novos padrões de ataque precocemente, particularmente em IA, tornaram-se cruciais. Por exemplo, a ThreatCloud AI da Check Point Software utiliza IA e big data para combater ameaças sofisticadas, minimizando falsos positivos. A rede processa vastas quantidades de sensores, dados e indicadores de comprometimento diariamente; lida com muita eficácia com ataques de dia zero. A título de exemplo, se um link malicioso é identificado nos Estados Unidos, ele é bloqueado instantaneamente e essa inteligência é compartilhada globalmente, permitindo que um ataque semelhante na Austrália seja frustrado em questão de segundos, evitando danos potenciais.