O 5G nem chegou a todos os lugares do globo ainda, e já se fala no 6G e no 7G. De acordo com um artigo publicado no mês passado pela Nature Communications (Via: Phone Arena), os cientistas desenvolveram um novo chip semicondutor fotônico baseado em luz que pode se conectar a altas larguras de banda de radiofrequência, permitindo que esses chips sejam usados não apenas para 6G, mas também para 7G.
Chip semicondutor fotônico para conectividade 6G e 7G
Um protótipo funcional do chip fotônico foi criado medindo 0,2 por 0,2 polegadas (5 mm por 5 mm), anexando os chips eletrônicos e fotônicos necessários à matriz, semelhante a como as crianças montam brinquedos de tijolos de plástico Lego. Usando os componentes fotônicos em uma placa de circuito tradicional, a largura de banda de RF foi aumentada, assim como a precisão do sinal em altas frequências.
A criação desse chip é um grande avanço, já que os chips convencionais bloqueiam sinais na faixa de frequência errada usando filtros de micro-ondas. Em um chip baseado em luz, adicionar um filtro fotônico de micro-ondas pode ajudar a ajustar o componente, permitindo que ele se conecte a sinais em frequências específicas. Isso é importante porque permite que informações mais precisas sejam capturadas pelo componente.
Ben Eggleton, pró-vice-reitor (pesquisa) da Universidade de Sydney, afirma:
Os filtros fotônicos de micro-ondas desempenham um papel crucial nas aplicações modernas de comunicação e radar, oferecendo a flexibilidade para filtrar com precisão diferentes frequências, reduzindo a interferência eletromagnética e melhorando o sinal qualidade.
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O 6G deve funcionar em frequências mais altas na faixa de 7 GHz a 15 GHz, de acordo com a Global Systems for Mobile Communications Association (GSMA). Assim, esse chip fotônico permitirá que dispositivos móveis funcionem com bandas mmWave acima de 30 GHz.
Esses protótipos de chips de comunicação oferecerão capacidades de largura de banda de RF muito maiores e, com o filtro fotônico de micro-ondas, eliminarão a interferência na banda alta, o que é importante porque as frequências na banda alta viajam apenas distâncias curtas, mas têm maior energia. capacidade que normalmente causa interferência.
Ainda temos pelo menos mais sete anos antes do lançamento do 6G e esta tecnologia pode nem estar pronta até lá, ou algum outro avanço pode ser inventado. Ainda assim, parece que chips de comunicação baseados em luz fotônica para dispositivos móveis são algo para ficar de olho. Esperamos que esse chio seja aperfeiçoado e esteja pronto até o lançamento dessa tecnologia.
