O mundo passa por constantes transformações. Como já abordamos aqui, o movimento Black Lives Matter também acaba influenciando o setor de tecnologia. Sabemos que tanto o Brasil quanto os Estados Unidos são dois países em que a questão racial nunca foi totalmente resolvida. Os pretos recebem salários mais baixos, são subempregados, são as maiores vítimas de assassinatos e discriminações por conta da cor da pele. No meio disso tudo, algumas empresas se destacam justamente por valorizarem o profissional, independentemente da cor que ele ou ela nasceu. É o caso da Cisco, que foi eleita a melhor empresa para trabalhar no Brasil no âmbito étnico-racial. Isso de acordo com o ranking do Great Place to Work (GPTW), divulgado no dia 9 de junho. Assim, a Cisco foi considerada a empresa que adota as melhores práticas de inclusão, qualificação e reconhecimento profissional de negros no País.
Essa conquista reforça que, além de ser uma empresa que tem uma cultura de diversidade, a Cisco pensa em um futuro inclusivo. Por meio de programas de formação, desenvolvimento, mentoria e investimentos em instituições que favorecem o crescimento profissional de pessoas negras, a Cisco coloca em prática aquilo que acredita que precisa ser realizado para que, cada vez mais, as pessoas possam ter oportunidades de entrar no mercado de tecnologia.
Não existe momento melhor para recebermos esse reconhecimento, pois mostra que estamos no caminho certo em nossas iniciativas de diversidade e inclusão, que são práticas que já estão em nosso DNA, diz Nayana Pita, diretora de Recursos Humanos da Cisco do Brasil.
Cisco adota melhores práticas de inclusão racial no Brasil
Uma das principais iniciativas para a comunidade negra é o CBP – Connected Black Professionals, programa global da Cisco, lançado há um ano no Brasil. O objetivo é acelerar o desenvolvimento desses profissionais dentro da Cisco e aumentar a proporcionalidade de profissionais negros e afrodescendentes no país. Além disso, serve para conectar e ouvir colaboradores, amigos e aliados negros e afrodescendentes e torná-los porta-vozes internos e externos.
Para a líder da iniciativa no Brasil e gestora de contas corporativas, Claudia Silva, o GPTW é um reconhecimento do papel da Cisco para as questões de diversidade étnico-racial. “Eu fico muito satisfeita em ver que a empresa respeita e oferece oportunidades iguais para todos. Como mulher negra, sempre me senti respeitada e ouvida dentro da Cisco”, comenta a executiva.
Além do CBP, a Cisco tem focado na capacitação de jovens profissionais negros em tecnologia pelo Cisco Network Academy por meio das parcerias com instituições como Faculdade Zumbi dos Palmares, Gerando Falcões, entre outras. A Cisco também trabalha na expansão de seus programas de mentoria para jovens de baixa renda, por meio de parcerias com outras instituições.