A princípio, drones que podem detectar pessoas potencialmente infectadas com a COVID-19 estão sendo testados nos EUA. Além de detectar possíveis portadores, eles também são usados para identificar qualquer pessoa que possa estar violando ordens de distanciamento social.
Drones que podem detectar a COVID-19 estão sendo testados nos EUA
A empresa Draganfly trabalha com tecnologia de drones que usa sensores térmicos a bordo e um sistema inteligente de visão por computador para monitorar a temperatura, o coração e as taxas respiratórias das pessoas a uma distância de 90 metros. Além disso, é capaz de detectar espirros e tosse nas multidões e pode medir o distanciamento social entre indivíduos.
Os drones serão usados na Austrália e agora estão sendo testados nos EUA. O site Digital Trends relata que o Departamento de Polícia de Westport, em Connecticut, que já assistiu a mais de 17.550 casos de COVID-19, agora está testando o produto da Draganfly.
Assim, Cameron Chell, CEO da Draganfly, disse ao site:
Westport está testando o sistema de saúde e segurança pública Draganfly. [O objetivo é] analisar e fornecer dados anonimizados sobre distanciamento social, frequência cardíaca, taxa de febre e comportamento respiratório, e não coletar dados individualizados. Dessa maneira, os dados para uso por profissionais de segurança pública [têm como objetivo] obter uma melhor imagem da saúde da população. A tecnologia foi revisada por pares e pesquisada clinicamente para ajudar a proteger grupos de risco em potencial, [por exemplo:] idosos, multidões reunidas na cidade e nas praias, estações de trem, parques e áreas de recreação, shopping centers e outras áreas onde as pessoas tendem a se reunir.
Além disso, vários países utilizam drones para garantir que as pessoas sigam as regras de quarentena, incluindo a Espanha, que usa-os equipados com alto-falante para repreender as pessoas.
Por fim, caso o uso em Westport seja bem-sucedido, espera-se que os drones da Draganfly sejam usados em outras partes dos EUA.
Fonte: Tech Spot