Elon Musk volta a falar em compra do Twitter

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Depois de uma novela que durou meses, finalmente parece que Elon Musk e o Twitter chegaram a um acordo para adquirir a rede social pelo preço que haviam acordado anteriormente, ou seja, US$ 54,20 por ação. Assim, Elon Musk volta a falar em compra do Twitter.

Se o acordo for confirmado, o julgamento marcado para 17 de outubro seria suspenso, um campo de batalha em que parece que nenhuma das partes quer participar. Seguindo os planos de Musk, o empresário já deu uma pequena dica do que gostaria de fazer com o Twitter.

Como deixa claro em um tweet, Musk pretende criar um aplicativo que possa fazer tudo. Algo no estilo do WeChat como sugerido pela Bloomberg. Com o misterioso pseudônimo de ‘X’, parece que a compra do Twitter não será em vão, e tudo indica que a rede social será bem diferente daqui a alguns anos.

Twitter é o primeiro passo para criar um aplicativo multiuso

O empresário dono da Tesla e da SpaceX já demonstrou sua admiração pelo aplicativo Tencent antes. E é que o WeChat deixou de ser um simples aplicativo de mensagens para um portal de serviços completo, podendo também reservar transporte, pedir comida, reservar um restaurante, fazer pagamentos e muito mais.

De acordo com a pista que ele deixou, tudo indica que Elon Musk faria do Twitter algo muito parecido com o app chinês, ou seja, expandiria a rede social e que ela pudesse ser usada para múltiplos usos. Sabemos muito bem que o empresário faz uso frequente do Twitter, e na última reunião anual de investidores da Tesla ele já garantiu que tinha algumas ideias para tornar o Twitter uma plataforma “radicalmente melhor”.

Elon Musk volta a falar em compra do Twitter

Esse ‘X’ é mencionado no tweet não é por acaso. E é que Musk comparou suas ambições no Twitter com a visão que teve com a X, uma empresa de serviços financeiros que ele cofundou em 1999 e que um ano depois se fundiu com outra empresa para fundar a PayPal Holdings Inc. O domínio .com’ ainda está de pé e é um dos poucos domínios de uma única letra existentes. Agora é de pouca utilidade, pois se acessarmos, veremos simplesmente um X no canto e sobre um fundo branco.

Embora o WeChat possa ser uma inspiração profunda para Musk, não devemos esquecer que essa plataforma é profundamente controlada pelo governo chinês, com moderadores e algoritmos preparados para censurar qualquer conteúdo não desejado pelo governo. Se o CEO da Tesla der o passo para a criação de um aplicativo multifuncional alimentado pelo Twitter, esperemos que não haja espaço em seus planos para o monitoramento e vigilância presentes no WeChat e similares.

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