Há algum tempo as empresas estão sendo afetadas pela falta de componentes para a produção de seus produtos. O impacto causado pela pandemia vem se alastrando há meses e afeta mais alguns que outros. A Sony parece que tem sido bem impactada, na produção do PlayStation 5 (PS5), por exemplo. A empresa precisou reduzir a disponibilidade do console e, está sendo difícil encontrá-lo no mercado.
De acordo com o Bloomberg (Via: GSMArena) a Sony se viu obrigada a reduzir a produção do PS5 neste ano fiscal devido a restrições de componentes e logística. E isso não é novidade para nós, já que muitas empresas vêm sendo afetadas o ano inteiro, dado os impactos causados pela pandemia do COVID-19.
O site, que obteve as informações de “pessoas familiarizadas com as operações’, afirma que a Sony tinha anteriormente uma previsão de produção de 16 milhões de unidades para o ano que termina em março, mas agora caiu para cerca de 15 milhões.
Dessa forma, o GSMArena aponta que a empresa, provavelmente, atingirá sua meta de vender 14,8 milhões Unidades PS5 em março. No entanto, não sabemos se ela pode realmente chegar nesse montante, uma vez que, a escassez de componentes no mercado ainda não acabou e, pode tornar as coisas ainda mais difíceis nos próximos meses.
PlayStation 5 tem produção reduzida
A escassez de componentes necessários para a produção de muitos produtos de tecnologia tem sua gênese nos efeitos causados pela pandemia ainda em curso. Os problemas da Sony e outras empresas, por exemplo, decorrem de lançamentos desiguais de vacinas em países em desenvolvimento, onde montaram suas bases de produção, resultando em um fornecimento imprevisível de chips e outros componentes.
E isso afeta os fabricantes de jogos também, já que os fãs do PS5 se voltam para as versões para PC dos jogos do console devido à sua disponibilidade limitada. Além disso, isso afeta diretamente a receita da empresa, que pode não bater sua meta anual, por exemplo.
De acordo com o GSMArena, os parceiros de fabricação da Sony esperam que o PS5 permaneça indefinido até 2022 e disseram que cumprir a meta de vendas de 22,6 milhões no próximo ano fiscal com a produção de unidades suficientes será um desafio.
Não é difícil imaginar essas dificuldades, uma vez que a pandemia ainda está instalada e, o futuro ainda é bem incerto, tanto para a disponibilidade de componentes, como para o poder de consumo por parte dos usuários.
Via: GSMArena